11 celulares foram comprados pelos golpistas, totalizando um prejuízo de quase R$ 60 mil

Leia em: < 1 minuto

Nessa terça-feira (16.julho), a Polícia Civil de Vitória da Conquista concluiu as investigações acerca de um grupo de estelionatários que estava aplicando o golpe do cartão virtual falso na compra de aparelhos celulares. Ao todo, foram adquiridos 11 celulares entre os dias 13 e 22 de junho, o que totalizou um prejuízo de R$ 58.398,50.

Dos 11 celulares comprados pelos estelionatários, dez já foram recuperados pela polícia e devolvidos às vítimas. Após 47 oitivas, 14 pessoas foram indiciadas por praticarem crimes de estelionato, receptação qualificada, receptação simples, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Dos 14 indiciados, sete são comerciantes e um dos crimes praticados foi o de receptação qualificada, uma vez que eles encontram grande facilidade em vender o produto da receptação a terceiros de boa-fé, ou seja, clientes que não têm razão para desconfiar da procedência dos bens que estão sendo oferecidos.

As fraudes foram identificadas na compra dos aparelhos em nove termos de adesão de pessoa física para planos de serviço pós-pago feitos em uma loja autorizada de uma operadora de telefonia. Esses falsos clientes responderão pelo crime de estelionato.

Segundo as investigações, as compras foram realizadas através de links enviados pelo vendedor, onde foram preenchidos os dados falsos do cartão virtual. Também houve um caso em que o próprio lojista preencheu os dados do cartão fornecidos pelo golpista, sendo necessário, às vezes, mais de uma tentativa para conclusão da compra.

📷 Foto cedida pela Polícia Civil

//,

Cacique e outras três pessoas são apontados como autores do assassinato, mas negam participação no crime

Leia em: < 1 minuto

Um casal de indígenas morreu na Aldeia Corumbauzinho, em Prado, na região extremo sul, no último domingo (14.julho). Ontem (15.julho), a Polícia Civil conseguiu prender quatro pessoas suspeitas de participação da morte da mulher, que foi espancada até a morte.

De acordo com a polícia, o indígena Lucimar Rocha da Silva, de 40 anos, morreu durante um incêndio na própria residência, provocado por ele mesmo, que teria jogado gasolina e ateado fogo em cédulas de dinheiro. A polícia afirma que ele cometeu o ato depois de ter discutido com a companheira por causa do lucro da venda de artesanatos.

A companheira de Lucimar, identificada como Miscilene Dajuda Conceicao, de 44 anos, conseguiu sair da casa a tempo. Chateados com a situação, o irmão de Lucimar, o cacique da aldeia e o irmão dele, também familiares de Lucimar, espancaram Miscilene até a morte.

Testemunhas contaram à polícia que Miscilene foi atirada na casa que estava em chamas e, quando tentou fugir, foi jogada novamente no imóvel que pegava fogo. A população não conseguiu ajudar a vítima porque era ameaçada, o tempo todo, pelos autores do crime bárbaro que alegavam que aquilo era ‘’caso de família’’.

A polícia conseguiu prender os quatro suspeitos. Durante o interrogatório, o irmão de Lucimar disse que não lembrava do que aconteceu enquanto os outros suspeitos negaram o envolvimento. Todos estão à disposição da Justiça.

Notícias mais lidas

Outros assuntos