Benefício, geralmente, é aplicado nas contas do mês de julho, mas houve atraso e o desconto ficará para 2025

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (26.novembro) a liberação de 1,3 bilhão de reais do chamado “bônus de Itaipu” para aliviar as contas de luz em janeiro de 2025, mudando sua previsão inicial de aplicar os recursos já no próximo mês.

Os diretores do órgão regulador explicaram que decidiram reavaliar o prazo devido aos impactos que esse elevado valor de recursos, se aplicado de uma só vez em dezembro, teria sobre a inflação de 2024 e sobre a dinâmica de gastos do governo sob as regras do arcabouço fiscal. Também foi levado em consideração o fato de a tarifa de energia elétrica ter ficado “comportada” ao longo deste ano, com alta média de 0,4%.

O processo chega a uma conclusão com vários meses de atraso. Geralmente, o bônus de Itaipu é aplicado nas contas de luz do mês de julho, mas o crédito atrasou, principalmente, devido a um pedido do Ministério de Minas e Energia, que, em meados do ano, disse que avaliaria a destinação da cifra aos atingidos por enchentes no Rio Grande do Sul.

Como a medida não saiu do papel, o diretor relator, Ricardo Tili, decidiu retomar a discussão sobre o tema nesta semana. Depois que o tema foi pautado, o Ministério de Minas e Energia encaminhou um ofício à agência ressaltando a importância dos recursos para modicidade tarifária e controle da inflação.

Projeção está acima do IPCA projetado pelo mercado

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai ficar, em média, 5,6% mais cara neste ano. A projeção está acima do IPCA projetado pelo mercado para o período, de 3,86%, de acordo com o relatório divulgado pelo Banco Central.

O primeiro fator que influencia no reajuste das contas de energia é a expansão da rede de transmissão já que os consumidores remuneram as transmissoras de energia via tarifas. O segundo fator é o aumento de subsídios embutidos na conta de luz via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é rateada entre todos os consumidores. Também pesará o fim da devolução de créditos tributários oriundos da exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins.

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Consumidor não vai ter custo adicional nas contas de energia elétrica

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vai manter a bandeira tarifária verde para as contas de energia do mês de fevereiro, ou seja, o consumidor não vai ter custo adicional. De acordo com a agência, o período chuvoso melhorou os níveis dos reservatórios e melhorou as condições de geração das usinas hidrelétricas, que têm custo mais baixo.

A bandeira tarifária verde foi estabelecida desde abril do ano passado com o fim da taxa de escassez hídrica, criada para compensar os custos de energia que ficaram mais caros em decorrência do período de seca de 2021.

"Em vez de resolver o preço dos combustíveis, o governo prefere estabelecer uma guerra com governos estaduais", justificou Wagner nas redes sociais

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O senador Jaques Wagner (PT) foi o único representante baiano no Senado Federal a votar contra o Projeto de Lei que limita a aplicação de alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. A decisão foi aprovada ontem (13.junho) com 65 votos favoráveis e 12 contrários.

Nas redes sociais, Wagner anunciou que se posicionaria contra porque não concorda com a estratégia do governo federal: “A proposta limita a 17% o ICMS sobre os combustíveis. Em vez de resolver o preço dos combustíveis, o governo prefere estabelecer guerra com governos estaduais”.

Ainda nas redes sociais, Wagner disse que a conta do alto preço dos combustíveis vai ser paga pelos governadores e isso é injusto: “É uma grande demagogia. Não me parece razoável que um governador, que executa o orçamento no ano anterior, tenha um corte dessa natureza para justificar a falta de um governo federal”.

Por outro lado, os correligionários de Wagner e também representantes da Bahia no Senado, Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD). Segundo o projeto, o objetivo é reduzir o valor dos combustíveis na bomba, aliviando o gasto do consumidor com a gasolina, que já chega a mais de R$ 8 em várias partes do país.

O diferente posicionamento de Wagner, Otto e Coronel, que fazem parte do mesmo grupo político, pode “deixar no ar” que a decisão do petista em não aprovar o projeto é mais uma “birra” do que comprometimento com a população. Parece que o discurso voltado para o povo mais pobre perdeu força justamente no ano eleitoral onde as pesquisas apontam que a sigla que comanda o estado há 16 anos pode deixar o poder.

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