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CASTRO E AS ELEIÇÕES DE 2022

Prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD)

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O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), só vai ter uma participação mais ativa em relação ao pleito de 2022, que já começou nos bastidores, quando 2021 findar.

Acerta o alcaide ao evitar comentar sobre o ano eleitoral de 2022, se reservando a conversar com seus próprios botões ou com pessoas de sua inteira confiança. Não seria bom para o governo criar arestas políticas neste momento. A preocupação agora deve ser com a pandemia do novo coronavírus. Não existe outra mais importante e urgente.

É óbvio que Augusto sabe o que vem acontecendo no escondidinho do cinema, como diz a música de Rita Lee. Não é nenhum marinheiro de primeira viagem. No quesito administrar, ainda não se pode fazer uma avaliação mais consistente. No campo do movediço e traiçoeiro mundo da política, o alcaide já demonstrou que entende do riscado.

Augusto é bem informado. Não é nenhum bobinho. Não vai dar corda a quem quer virar seu adversário na sucessão municipal de 2024, quando pretende quebrar o tabu do segundo mandato consecutivo, já que nenhum gestor de Itabuna conseguiu se reeleger.

Os indícios de que já tem gente de dentro do governo pensando no pleito sucessório de 2024 começam a surgir. E de maneira bastante explícita, sem que se precise fazer muito esforço para percebê-los. Estão ficando cada vez mais escancarados e transparentes, sem nenhuma camada de nevoeiro.

Augusto, volto a repetir, sabe de tudo. As movimentações de uma eleição costumam apontar o que se quer no pleito subsequente. Só os ingênuos e incautos não percebem o que está visível. 

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Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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