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Data foi antecipada para a próxima 2ª feira

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A capital paulista antecipou para a próxima 2ª feira (7.junho) a vacinação contra a Covid-19 das lactantes com comorbidades e que estejam amamentando bebês de até 1 ano. A estimativa é vacinar 28 mil pessoas.

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que, para esse público, além do comprovante da comorbidade e de residência no município de São Paulo, será necessária a apresentação da certidão de nascimento do bebê, até 12 meses de idade.

Assim como os demais grupos contemplados na imunização, as lactantes poderão receber o imunizante nas 468 unidades básicas de Saúde (UBS), AMA/UBS Integradas e nos dez mega postos implantados na cidade. Quem precisar tomar a segunda dose deve procurar uma das UBSs da capital. Para a primeira dose serão utilizados os imunizantes da Pfizer e da Oxford/AstraZeneca.

“Não há restrição de vacinas a serem administradas nas lactantes, diferentemente das grávidas e puérperas”, ressaltou o secretário.

A Secretaria Municipal da Saúde recomenda que a ida aos locais de vacinação aconteça de maneira gradual, evitando aglomerações nos postos, e com o pré-cadastro no site Vacina Já preenchido, para agilizar o tempo de atendimento. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço completo, telefone e data de nascimento para concluir o cadastro. Da Agência Brasil

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Paciente faleceu no Pronto Atendimento II do Hospital São Mateus

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou hoje (18) a primeira morte de uma pessoa com covid-19 que não conseguiu ser atendida na cidade por falta de vaga em leitos de unidades de terapia intensiva (UTI). Ela morreu no Pronto Atendimento II do Hospital São Mateus, na zona leste da capital. “Uma pessoa que faleceu sem conseguir ser atendida na cidade de São Paulo”, em entrevista coletiva concedida no início desta tarde (18).

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que o paciente era Renan Ribeiro Cardoso, 22 anos, que faleceu no Pronto Atendimento São Mateus II no dia 13 de março, após complicações por covid-19.

Segundo o relatório médico obtido pela Agência Brasil, Renan era obeso e apresentava desconforto respiratório. Ele deu entrada no hospital no dia 11 de março, às 19h3. Ele foi inserido na Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS) no dia seguinte, quando foi iniciada uma busca por leito de internação. “Paciente ficou sob cuidados da nossa equipe médica e de enfermagem enquanto aguardava a liberação de um leito pelo Cross”, diz o relatório médico.

Por volta das 16h do dia 13 de março, ele apresentou piora em seu quadro clínico. A vaga no Cross só surgiu às 17h38 do dia 13 de março. Mas Renan, infelizmente, morreu momentos antes, às 17h19.

Isso indica que a cidade já está enfrentando o pior momento em seu sistema de saúde, próxima a um colapso. A cidade tem 88% de seus leitos de UTIs ocupados. “É a pior crise sanitária do país”, destacou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, que participou da coletiva na prefeitura.

Segundo o prefeito, há 475 pacientes cadastrados hoje na Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS) à espera de uma vaga por UTI na capital paulista. Ontem esse número estava em 395. “É um momento de extrema dificuldade”.

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