Este foi os bastidores da sessão de terça-feira, na Câmara de Vereadores de Itabuna

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“Vamos correr…”
Tem-se a impressão de que a missão de quase todos os vereadores da Câmara de Itabuna quanto à Reforma Tributária era: “vamos correr, aprovar e tudo certo”. Mas quem correu mesmo foram as redes sociais, dando um recado à Câmara de forma negativa.

Quem correr mais rápido, vence
Quando as instituições (ACI, ABIH, CDL, CRC, MESB, OAB e SINDICONTASUL) acordaram, eles (os 95% dos vereadores) correram para reajustar, deram um cavalo de pau e reordenaram a aprovação. Resumindo: não basta ser rápido, tem que ser bom em articular. E as instituições mostraram que são boas em ambas partes.

Falta de transparência
Vários jornalistas disseram que não sabiam ao pé da letra as alterações da Reforma Tributária, na Câmara de Itabuna. Não foi por falta de buscar as informações, foi por falta de transparência da Câmara. Teve jornalista investigativo que fuçou tudo e até esta quarta (29) não achou (no website da Câmara) nada para opinar sobre isso ou aquilo.

O certo mesmo…
Um empresário de Itabuna esperneou no gabinete do presidente da Casa: “se o projeto é tão bom mesmo como vocês tanto dizem, por que não deu publicidade”?

A reforma atabalhoada
E um outro empresário soltou o verbo: “Foi um processo ‘atabalhoado’, corrido sem nenhuma transparência e que deixou toda a sociedade cheia de dúvidas”.

Os mestres em doutorado
Muitos vereadores são mestres ou doutores em publicidade. Uns pegam na colher de pedreiro para tirar foto, outros pegam na enxada… cada segundo é um flash. Mas quem se manifestou antes da votação?

Teve sim 1
Vários vereadores querendo transparecer que o vereador que estiver contra a reforma é por falta de conhecimento da matéria ou que foi induzido por assessores.

Teve sim 2
O que teve mesmo foi um cidadão a indagar: “eu desafio que se cada vereador sabe no que foi votado”. Escamou! O engraçado que tinha uns dez vereadores em torno dele. E todos, calados estavam, calados ficaram.

Teve sim 3
Teve advogados, pessoas que entendem dos processos e andamentos na Câmara dizendo: “foi tudo muito rápido”. Inclusive…os próprios vereadores assumiram a rapidez.

Teve sim 4
Um dos vereadores, ao terminar a sessão, foi bater boca com um empresário. Que nível!

Estranho
Causou estranheza antes da sessão iniciar: no plenário só estava APENAS um vereador. Quando a sessão ia iniciar, os 20 chegaram de vez. Juntinhos!

Ideia cheque
Ou a Câmara se apruma em prol da população itabunense ou os edis irão ficar de mal com a população. Uns até disseram, na tribuna, que isso dói. A ideia cheque é: o tribunal do “povo” não perdoa. Tá na rede!

Fiquem atentos 1
Aguardemos os próximos movimentos do Legislativo e no Executivo. O porquê? Não existe almoço de graça. Xi…

Fiquem atentos 2
Até amanhã, 6ª feira (1º.outubro), o Pauta Blog irá publicar uma matéria de um “mal exemplo” cometido por um vereador de Itabuna.

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O presidente do Senado também ressaltou que foi discutida na reunião a necessidade de um novo Refis // Reprodução TV Senado

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta 2ª feira (24.maio) que o Legislativo e o Executivo concordam com a ideia de que a reforma tributária precisa sair ainda este ano. A avaliação foi feita após Pacheco se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“No encontro de hoje [segunda-feira] com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, tivemos um consenso de que a reforma tributária é fundamental, urgente, e de que precisamos simplificar o sistema de arrecadação, mas sem gerar aumento de carga tributária para os contribuintes brasileiros”, disse Pacheco.

O presidente do Senado registrou que a reforma tributária será votada na forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e projetos de lei, com sintonia entre Câmara e Senado. Ele ressaltou que no encontro também se discutiu a necessidade de um novo Refis (que é um programa de recuperação fiscal).

“Parte da reforma será da incumbência do Senado Federal, inclusive a discussão constitucional. Reforma constitucional em matéria tributária caberá ao Senado tramitar, assim como também o programa de regularização tributária, um novo Refis, para poder proteger pessoas físicas e jurídicas nessa regularização tributária. A Câmara dos Deputados ficará incumbida de uma série de projetos de iniciativa do Poder Executivo que discutam a base do imposto de renda, de IPI, Pis e Cofins”, acrescentou.

Para Pacheco, há consenso entre o Congresso e o governo federal de que a reforma tributária é urgente e precisa ser abrangente.

“Há uma comunhão de esforços entre as duas Casas, devidamente alinhadas com o Poder Executivo, para que possa haver a mais ampla possível reforma tributária no Brasil”, afirmou o presidente do Senado.

Em 12 de maio, a Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária encerrou suas atividades com a aprovação do relatório final do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O presidente da comissão foi o senador Roberto Rocha (PSDB-MA).  

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