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Projeto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro

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Na última terça-feira (12.julho), o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano e que prevê que o salário mínimo vai ser R$ 1.294 a partir de janeiro. Agora, o projeto segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Atualmente, o valor do salário mínimo é R$ 1.212, ou seja, a projeto prevê um aumento de apenas R$ 82. O reajuste é corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Jerbson Moraes (PSD), presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada ontem pela Câmara de Vereadores de Ilhéus traz importantes emendas que foram apresentadas pelo vereador e presidente da Casa, Jerbson Moraes (PSD). Trata-se da recuperação da estrada e da ponte da localidade de Sapucaeira, zona rural de Ilhéus; o fomento à realização de oficinas e seminários para organizar e sistematizar as ações de saúde publica com foco na saúde dos povos indígenas; apoio às organizações do movimento indígena para o exercício do controle social em saúde; e a construção de uma escola municipal indígena em Sapucaeira, observando as características da cultural local.

A aprovação da LDO ocorre após a realização de duas Audiências Públicas na Câmara, quando foi possível estabelecer o diálogo entre sociedade civil e governo no sentido de definir todo o planejamento da elaboração do orçamento (LOA) do município para o ano seguinte. Esse debate é uma exigência da Lei Orgânica do Município. A LDO estabelece prioridades e metas a partir de um refinamento do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).

Na defesa das emendas, Jerbson Moraes destacou que a recuperação da estrada e da ponte de Sapucaeira tem como objetivo facilitar acesso entre os povoados e assentamentos das comunidades rurais do entorno, principalmente na estação chuvosa, impedindo que os serviços essenciais de abastecimento, educação, saúde e lazer dos habitantes locais sejam prejudicados. Além disso, com essas melhorias, os pequenos agricultores terão maior facilidade para escoar sua produção.

Sobre as políticas de saúde para os povos indígenas, Jerbson lembrou que a progressão da relação dos povos indígenas com a sociedade nacional transformou em doenças endêmicas vários dos males de difícil controle. “Estas sociedades dispõem de sua própria maneira de entender e se organizar diante do mundo, que se manifesta nas suas diferentes formas de organização social, política, econômica e de relação com o meio ambiente e ocupação de seu território”, afirmou. O parlamentar destaca que problemas como hipertensão arterial, diabetes, câncer, alcoolismo, depressão e suicídio são cada vez mais frequentes nas comunidades indígenas. “Observa-se, assim, um quadro sanitário caracterizado pela ocorrência de agravos que podem ser significativamente reduzidos mediante a adoção de medidas sistemáticas e continuadas de atenção básica a saúde”, completou.

Sobre a construção da escola, o presidente da Câmara lembra que desde a Constituição de 1988, os povos indígenas têm direito a uma educação escolar intercultural, multilíngue e comunitária. “Isso quer dizer que a educação escolar indígena está inserida no sistema nacional, mas respeita a diversidade e as especificidades das culturas dos povos nativos, abrindo espago para o ensino nas línguas indígenas, além do português”, afirma o vereador. Para isso – explica – é necessário um calendário escolar adaptado às atividades rituais e cotidianas de cada contexto; a transmissão de conhecimentos tradicionais dentro da escola; a participação da comunidade nas decisões dos objetivos da escola. “Dessa forma, e assegurado o direito de os povos indígenas terem escolas que respeitem os seus modos de viver, deixando de impor uma educação ocidentalizada”, conclui.

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Uma audiência pública foi realizada hoje pela manhã na Câmara Municipal de Ilhéus

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é a lei que contém o planejamento da elaboração do orçamento (LOA) do município para o ano seguinte, estabelecendo prioridades e metas a partir de um refinamento do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). Uma audiência pública foi realizada hoje pela manhã na Câmara Municipal de Ilhéus, com as participações dos vereadores Alzimário Belmonte, o Gurita (PSD), líder do governo na Câmara; Enilda Mendonça (PT), Tandick Resende (PTB) e Kaíque Souza (Podemos) para debater o tema com técnicos da Prefeitura.

São duas audiências obrigatórias que a Câmara tem que realizar para debater o tema. A próxima está marcada para o dia 28, às 9 horas, no plenário Gilberto Fialho, do Palácio Teodolindo Ferreira, sede do Legislativo. Em função das medidas de segurança impostas pela pandemia, a população deverá acompanhar e participar da audiência através das redes sociais da instituição, com transmissão ao vivo da TV Câmara. As audiências públicas são de responsabilidade da Comissão de Finanças da Câmara.

A audiência pública de hoje foi presidida pelo vereador Gurita, também presidente da comissão. Muitas vezes – reconhece a vereadora Enilda Mendonça, as expectativas de obras e investimentos não “batem” com as ações governamentais, justamente pela falta de diálogo entre governo e sociedade. Os parlamentares Kaíque Souza e Tandick Resende também destacaram a importância deste diálogo com os técnicos e a da participação da população.

Para Milton Nascimento, diretor de orçamento da Prefeitura Municipal de Ilhéus, a montagem de uma estrutura a partir da alocação de recursos realizada na escuta dos anseios populares é fundamental para a gestão pública e para os ilheenses. Um convite foi feito pelo diretor de Orçamento do município para que no fim de julho parlamentares e membros da comunidade integrem o dialogo da construção do orçamento através do PPA.

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