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Decreto assinado pelo governador Rui Costa, publicado na edição desta 6ª feira (5.novembro) do Diário Oficial do Estado, oficializa na Bahia a decisão dos estados, anunciada na última semana pelo Conselho Nacional de Política Fazendária, de congelar por 90 dias os valores de referência para cálculo do ICMS sobre os combustíveis. De acordo com o decreto, os valores vigentes no último dia 1º de novembro permanecerão os mesmos até 31 de janeiro de 2022.

A Bahia, que não aumentou as alíquotas de ICMS para combustíveis nos últimos anos, com a iniciativa conjunta dos estados está congelando agora também os valores de referência levados em consideração para cálculo do imposto a ser cobrado. O ICMS, no entanto, não é o fator que tem levado às sucessivas altas de preços dos combustíveis.

A Petrobras vem reajustando seus preços com base na cotação do dólar e no mercado internacional do petróleo, enquanto os postos repassam estes aumentos de forma automática para o consumidor.

ALÍQUOTAS SEGUEM AS MESMAS
O Governo da Bahia mantém as mesmas alíquotas de ICMS para combustíveis há vários anos. A última alteração ocorreu em março de 2016, para as alíquotas de diesel e álcool. Já os valores de referência constituem apenas uma forma de adequar a cobrança do imposto aos preços em vigor. É este mecanismo que está sendo congelado agora pelos estados. O congelamento inclui o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) e a Margem de Valor Agregado (MVA).

Vereador Claudio Tinoco solicitou ao Governo do Estado valores arrecadados com o imposto sobre o combustível

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O vereador Claudio Tinoco (DEM) cobrou durante sessão ordinária que o governador Rui Costa (PT) “abra mão” de parte do valor arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para baixar o valor da gasolina no estado.

“De R$ 6,044 que pagamos hoje pela gasolina, cerca de R$1,70 vai para os cofres do Governo do Estado. É verdade que não houve aumento da alíquota do ICMS, mas houve sim um aumento significativo da receita do estado. E o governador pode abrir mão de parte deste valor e destinar a quantia para baixar o valor da gasolina”, defendeu o vereador.

Tinoco enviou ofício ao secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, solicitando dados, através da Lei de Acesso à Informação, acerca da política de cobrança do ICMS na Bahia e sobre os valores arrecadados com o imposto sobre o combustível nos últimos cinco anos.

O vereador fez uma enquete pelas redes sociais sobre o aumento de gasolina na Bahia e seus seguidores apontaram culpados diversos na política do combustível. Tinoco, então, se comprometeu a buscar respostas e maiores esclarecimentos quanto a essa questão.

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) desafiou ao colega deputado Paulo Câmera (PSDB)

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O deputado estadual Robinson Almeida (PT) lançou um desafio ao colega da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Câmera (PSDB), a provar que o governo do estado aumentou este ano a alíquota do ICMS, como insinuou o tucano, sugerindo que o aumento do preço da gasolina nas bombas dos postos fosse ocasionado pela inexistente medida.

Em vídeo gravado neste domingo (1º.agosto), o petista sugere que Câmera produz “fake news” e lembra que não houve mudança na alíquota do imposto na Bahia. Para isso, conforme prevê a Constituição, ressalta Almeida, o governo do estado deveria mandar um projeto de lei para Assembleia Legislativa, o que não aconteceu.

O deputado Robinson Almeida lembra ainda que o aumento sucessivo no preço dos combustíveis e do gás acontece em todo Brasil porque o governo Bolsonaro mudou a política de preço da Petrobrás, que passou a estar atrelada ao dólar e a variação da commoditie no mercado internacional, prejudicando o consumidor brasileiro.

“A Petrobras atrelou o preço dos combustíveis ao dólar. Por isso sobe sem parar. O governo Bolsonaro é o responsável por esses aumentos. Essa é a verdade! Vou fazer um desafio ao colega Paulo Câmera. Ele tem obrigação de saber, que, segundo a Constituição, o ICMS só pode ser aumentado por Lei aprovada pela Assembleia. Desafio a Paulo Câmera a apresentar a Lei, no Diário Oficial da Bahia, com os aumentos de ICMS. Então Paulo Câmera, caso você prove, eu renuncio ao meu mandato. Agora, se não provar suas acusações, você é quem perde o mandato. Topa ou vai continuar fazendo Fakenews?, desafiou Robinson Almeida, na gravação que circula nas redes sociais.

Na última 6ª feira (30.julho), o Sindicombustíveis também rebateu a desinformação de que os culpados pela elevação de preços dos combustíveis e gás de cozinha são o ICMS estadual e os revendedores.

O sindicato desmascarou a fake news reproduzida pelo deputado Paulo Câmera (PSDB) e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o Sindicombustiveis, desde novembro de 2020 a Petrobras já realizou 12 elevações de preço nas refinarias.

O aumento estimado é de 65% devido aos reajustes feito pela companhia, em obediência a nova política de preço estabelecida pelo governo Bolsonaro, atrelada ao dólar e ao mercado internacional.

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O deputado Osni Cardoso (PT) é líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia

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Na manhã desta sexta, o líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Osni Cardoso (PT), garantiu que não é verídica a informação sobre o aumento do ICMS pelo Governo do Estado. Além disso, o deputado também criticou a atitude do oposicionista Paulo Câmara em divulgar notícias falsas sobre o assunto. “Estão divulgando, de forma enganosa, um aumento que não existe. Se há algum responsável pelo aumento constante da gasolina no bolso dos baianos é o governo Bolsonaro, aliado da Oposição na Bahia, com sua política de desmonte e desvalorização da Petrobras”, garantiu o líder.

De acordo com o Governo da Bahia, não há previsão de reajuste do ICMS, e o mesmo não teve aumento há quase quatro anos. “É preciso esclarecer que não é o Governador que define o preço dos combustíveis. Se existe mudança na política tributária é por parte da Petrobras, pois no Governo da Bahia não houve alteração. A cobrança parte das refinarias”, concluiu Osni.

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