Parlamentares devem seguir determinações para evitar perda do mandato

Leia em: 2 minutos

Os deputados e deputadas federais e estaduais podem solicitar a mudança de partido político até o dia 1º de abril. O prazo foi iniciado na última 5ª feira (3.março) e está previsto no Calendário Eleitoral e na Lei dos Partidos Políticos desde que a possibilidade de troca foi regulamentada pela Reforma Eleitoral de 2015 após uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

No entanto, é preciso ficar atento porque, sem a apresentação de uma justa causa, o parlamentar pode perder o mandato durante a solicitação da troca de partido. Essas situações acontecem quando há criação de uma nova sigla, o fim ou fusão do partido e desvio do programa partidário, além de grave discriminação pessoal.

Em 2018, o TSE decidiu que só pode solicitar a troca de partido a pessoa eleita que esteja no término do mandato vigente. Sendo assim, vereadores só podem migrar de partido no período que antecede as eleições municipais e deputados federais e estaduais no período de seis meses antes das eleições gerais.

A solicitação da mudança de partido deve acontecer da seguinte forma: o parlamentar informa a legenda que vai deixar a agremiação e também ao cartório eleitoral onde está vinculado como eleitor. Caso o político se filie a um partido sem ter deixado o anterior, no momento do processamento das listas de filiados da Justiça Eleitoral, a filiação mais antiga será cancelada e a mais recente vai ser preservada.

Após o dia 1º de abril, data limite para a mudança de partidos aos detentores de mandato, o Sistema de Filiação Partidária (FILIA) será fechado para o processamento das filiações.

LEIA TAMBÉM NO PAUTA BLOG ⤵️

ANÁLISE❗ Metanoia na sucessão estadual baiana: João Leão dormiu governador e acordou sem caneta

A iniciativa assinada por nove deputadas tem por objetivo combater e prevenir a violência doméstica contra a mulher

Leia em: 2 minutos

A proposta de criação do Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho começou a tramitar na Assembleia Legislativa, conforme a Lei Maria da Penha, de 7 de agosto de 2006. A iniciativa assinada por nove deputadas tem por objetivo combater e prevenir a violência doméstica contra a mulher, por meio da sinalização de pedido de socorro e ajuda. As signatárias são: Fabíola Mansur (PSB), Fátima Nunes (PT), Ivana Bastos (PSD), Jusmari Oliveira (PSD), Maria del Carmen (PT), Mirela Macedo (PSD), Neusa Cadore (PT), Olivia Santana (PCdoB).

O programa normatiza o código “sinal vermelho”, em que a mulher poderá manifestar que está sob risco ao expor “a mão com uma marca em seu centro, na forma de um ‘x’, feita preferencialmente com batom vermelho e, em caso de impossibilidade, com caneta ou outro material acessível, se possível na cor vermelha, a ser mostrada com a mão aberta”, como está expresso no caput do Art. 1º.

O protocolo básico, expresso no Art. 2º, consiste “em que, ao identificar o pedido de socorro e ajuda, conforme descrito no parágrafo único do Art. 1º, o atendente de farmácias, repartições públicas e instituições privadas, portarias de condomínios, hotéis, pousadas, bares, restaurantes, lojas comerciais, administração de shopping center ou supermercados proceda a coleta do nome da vítima, seu endereço ou telefone, ligando imediatamente para o número 190 (Emergência – Polícia Militar)”.

A campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica foi idealizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em face do panorama de violência crescente contra as mulheres, segundo os dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020.

“Apesar das importantes alterações legais editadas pelo Poder Legislativo para promover o combate à violência contra a mulher, o cenário permanece alarmante”, diz a justificativa ao projeto em tramitação na Assembleia.

As parlamentares alertam que “o contexto da pandemia da Covid-19, no qual foram adotadas políticas de isolamento social para desacelerar a contaminação pela doença, apenas agravou esse cenário”. 

Notícias mais lidas

Outros assuntos