MP requer que a Justiça aplique multa de R$ 8 mil contra os candidatos em cada uma das notícias ajuizadas

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O Ministério Público do Estado da Bahia ajuizou 27 Notícias de Irregularidade em Propaganda Eleitoral (Nipes) contra candidatos que derramaram santinhos em diversos locais de votação em Anagé e Caraíbas, na região sudoeste do estado. O MP requer que a Justiça aplique uma multa de R$ 8 mil contra os candidatos em cada uma das NIPEs ajuizadas.

Os multados foram os candidatos Anderson Lima Amorim, Rosiwaldo Alves Bispo, Renato Lima dos Santos, Carlos Eduardo da Silva Lenares, Clovis Meira dos Santos, Deldisia Alves da Silva Freitas, Luciano Oliveira dos Santos Portugal, Maria Aparecida Lima dos Santos, Paulo Cesar Coelho Silva e Renato Araújo Oliveira.

A prática de derrame se caracteriza como propaganda eleitoral irregular e é proibida, mesmo antes do dia do pleito, pelos artigos 19 da Resolução nº 23.610/2019 e 37 da Lei nº 9.504/97. Antes das eleições, o Ministério Público Eleitoral alertou a todos os partidos que a conduta de derrame de santinhos deveria ser fiscalizada e impedida pelos próprios candidatos.

Denúncias de compra de votos em Ilhéus, Itabuna e região podem ser denunciadas pelo canal

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O Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal de Ilhéus estão divulgando um número de telefone com WhatsApp (71 99258-0158) para o recebimento de denúncias de compra de voto em Ilhéus, Itabuna e região Sul da Bahia. As instituições garantirão o anonimato do denunciante.

O crime de compra de voto está previsto no Artigo 299 do Código Eleitoral e é punido com pena de reclusão de até quatro anos. Um dos principais efeitos da compra de votos é a distorção da vontade popular já que, quando eleitores são cooptados por promessas materiais, suas escolhas são por interesses imediatos e não refletem as verdadeiras convicções ou necessidades da comunidade, o que pode levar à eleição de representantes que não têm compromisso com o bem público.

A compra de votos também perpetua um ciclo vicioso de corrupção e desconfiança nas instituições democráticas porque eleitores que vendem seus votos, muitas vezes, sentem-se desiludidos com o sistema político, acreditando que suas vozes não têm valor real. Consequentemente, isso pode resultar em uma baixa participação eleitoral e na marginalização das questões sociais mais importantes.

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