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Ao contrário dos divulgam que em nenhum lugar do Brasil, município nenhum gastou dinheiro dos cofres públicos com concessionárias de transporte público para cobrir os danos financeiros causados pela Covid-19, a Prefeitura de Salvador gastou 206 milhões para compensar o desequilíbrio gerado pela pandemia.

Segundo o prefeito Bruno Reis, o valor investido daria para construir dois novos centros de convenções ou dois novos hospitais.

Em Ilhéus, o município, por recomendação do Ministério Público, a título de subsídio para as empresas Viametro e São Miguel, custeou R$ 7,5 milhões para cada empresa para a eficácia da prestação do serviço do transporte público na cidade, com o aumento das frotas e a circulação dos ônibus em sua integralidade, mediante fiscalização do órgão competente para a melhoria do serviço.

Isto, para que a população não continuasse sentindo os efeitos negativos da falta de ônibus e linhas, e, principalmente, para evitar a interrupção da prestação do transporte coletivo.

Em nota de esclarecimento expedida na última sexta feira, a Prefeitura de Ilhéus informou que caso as empresas de ônibus não cumpram o acordo firmado, com o retorno 100% das frotas, o município, pelo poder de revisão, pode rever o pactuado a qualquer momento.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA ⤵️

Nota de Esclarecimento

Em razão de notícias veiculadas na imprensa sobre a homologação de transação judicial entre o Município de Ilhéus e empresas concessionárias do transporte público municipal, a Prefeitura de Ilhéus vem a público esclarecer, de início, que a medida foi fiscalizada pelo Ministério Público e homologada pelo Poder Judiciário, sendo adotada pelo ente
municipal somente para defender a preservação do patrimônio e interesse públicos.

Isso porque, restou demonstrado por meio de provas periciais, o prejuízo das concessionárias em razão do decreto municipal de paralisação das atividades do transporte público como consequência da pandemia da Covid-19, e que o Município de Ilhéus deveria arcar com todo o dano financeiro das empresas. Caso a ação indenizatória, ajuizada logo no início da paralisação, seguisse o curso até o proferimento da sentença, a quantia a ser paga pelo Município, poderia ser bem superior ao valor pleiteado de R$ 22,74 milhões, com mais osjuros e correção monetária, uma vez que ultrapassaria em muito a quantia de R$ 7,5 milhões para cada concessionária.

Por isso, a solução jurídica foi a composição entre as partes sob as respeitadas guaridas do Ministério Público e da Justiça, com vistas a minimizar o impacto financeiro do erário público e garantir o rápido restabelecimento da prestação do serviço com melhor qualidade, com aumento das frotas e circulação dos ônibus, e em sua integralidade, para que a população não continuasse sentindo os efeitos negativos da falta de ônibus e linhas, e para evitar a interrupção da prestação do transporte coletivo.

Isso em razão de a quantia a ser despendida dos cofres públicos municipais para as empresas de ônibus, não está sendo paga como indenização como noticiado de forma equivocada, mas a título de subsídio – permitido pelo contrato de concessão – tão somente e para a eficaz prestação do serviço do transporte público, mediante fiscalização do órgão competente para a melhoria do serviço.

Vale ressaltar que o Município de Ilhéus continua com todos os poderes e autoridade para apurar a prestação do serviço pelas empresas concessionárias. As cláusulas previstas no acordo podem ser revistas a qualquer momento, de modo que o Município não está obrigado
a pagar qualquer subsídio de forma irreversível, pois foi garantido o poder da revisão, demonstrando o retorno da normalidade da prestação dos serviços e o fim dos impactos financeiros da pandemia.

A Prefeitura de Ilhéus reafirma o seu compromisso pelo respeito e máxima responsabilidade pela res pública, aos princípios da legalidade e transparência, ao suado dinheiro pago pelos contribuintes que alimentam o erário e, sobretudo, aos cidadãos e cidadãs desta cidade, que merecem a dignidade na prestação dos serviços, principalmente em relação
a um transporte público municipal de qualidade.

Ilhéus, 21 de outubro de 2021.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS

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Missão empresarial estimulou boas práticas de fabricação em panificação e confeitaria

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Entre os dias 21 e 23 de outubro, um grupo composto por 13 empreendedores s das cidades de Itabuna, Ilhéus e Canavieiras, sul do Estado, participaram do VII Encontro de Panificadores do Estado da Bahia, em Feira de Santana. A participação no evento foi viabilizada por meio de uma missão empresarial, que teve como objetivo estimular boas práticas de fabricação e processos em panificação e confeitaria para garanti a qualidade final do produto.

Considerado o maior evento da área de panificação do estado, o encontro foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado da Bahia (Sipaceb), em parceria com Sebrae e contou com oficinas para capacitação e palestras sobre inovação e gestão, com a presença, dentre outros, do especialista Nilson Fonseca.

O evento contou ainda com espaço para negócios, com participação de fornecedores que expuseram matérias-primas, insumos e equipamentos para o setor. Os empresários participaram de palestras temáticas sobre atendimento, tendências de mercado, produtividade e redução de custos; além de oficinas temáticas em confeitaria e panificação.

A gestora do projeto de Indústria de Alimentos do Sebrae em Ilhéus, Karla Peixoto, que também integrou o grupo, juntamente com o consultor do Núcleo de Padarias do Projeto Empreender da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna, Lucas Cardoso Andrade, contou que o encontro tem cumprido o papel de promover negócios, networking e levar informação aos panificadores do interior do estado. “O encontro foi bastante oportuno e produtivo para o grupo. Já tínhamos participado em outros momentos, porém, este ano, com a pandemia, retornar aos encontros presenciais tem sido bastante produtivo para todos”, completou.

📷 Foto de Divulgação

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A vida por trás dos sorrisos nas redes sociais, especialmente quando trabalhamos nelas e com elas, tem perrengues que quase ninguém vê. Há exatamente um mês um acidente doméstico virou a minha vida pelo avesso, por exemplo. Uma queda, sensação de deslocamento do ombro, o braço e mão soltos, raio-x e o tão temido diagnóstico: fratura! Não muito pequena! A dias da inauguração da minha casa de eventos, o Casarão Cola Na Manu!

Um profissional sugeriu que não operasse no desespero, lembrando que estava em jogo a minha mão direita, força e principalmente escrita. “Como assim?! Eu sou escritora!”, foi a única coisa que passava na minha mente. Quando essa euforia de eventos passar, me vejo escrevendo mais livros, sonho escrever algo que vire filme ou novela, e só chorei pensando nisso. “Está sentindo muita dor?”, perguntavam. Mas o choro era da dor na alma, pensando no futuro. A dor física se fez minha amiga, quando entendi que dependia da minha mente ser forte ou não!

Passei por um turbilhão e hoje nem sei como. Sei que Simon Cavalcante, fisioterapeuta, foi uma luz com todas as suas orientações. Lembro da sensação de desmaio após o diagnóstico no hospital. Lembro da minha família ao meu redor dizendo que eu precisava reagir, e foi quando liguei para Dr. Eric Júnior e escutei “Deixe que eu resolvo tudo da cirurgia e do Plansul”, meu plano de saúde, e assim aconteceu! E eu só pedia a Deus que o médico sugerido por todos, mas que eu não conhecia até então, me desse a segurança que precisava para ficar bem, porque estudei comportamento humano e reconheço gente insegura a quilômetros de distância. (Tá aí um arrependimento na vida, inclusive!) Mas Dr. Alexandre Bulhões, especialista na área, me passou total segurança, a que eu precisava. “Isso é com ele!”, pensava. E segui! Sofri o que jamais conseguirei descrever, mas inaugurei o Casarão, com apoio de Marama, e três dias depois me internei.

Oi, Deus, sou eu de novo! Chegando na vida agora, mais uma vez. Não lembro de muita coisa, apenas que foram 30 dias dormindo sentada e acordando com câimbras; que fui muitíssimo bem tratada no hospital e que todos falavam do show de Harmonia; que não consegui deitar na maca do centro cirúrgico, tamanha dor; que fiz um pequeno escândalo lá dentro pedindo que chamassem logo o meu médico e todos riam afirmando que todos eles eram médicos também, até ele entrar e aí apaguei; Mas lembro da selfie na manhã seguinte, que tirei após banho e batom, o que me rendeu muitas risadas com amigos e familiares no WhatsApp. “A mulher acabou de sair de uma cirurgia e tá toda maquiada!”. São coisas assim que distraem a mente e não nos permite surtar com tudo o que está passando! Hoje, usando as duas mãos, escrevo este primeiro artigo emocionada. A reabilitação segue me causando inúmeros sentimentos, mas o principal deles é de profunda gratidão pelo renascimento. Senti a sua presença o tempo todo, mesmo ainda tendo um longo caminho de tratamento pela frente! Obrigada por tudo! Obrigada por TANTO!


Manu Berbert é publicitária e e empresária

Blog: www.manuelaberbert.com.br / Instagram: @manuelaberbert

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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