//

Com os 40 novos leitos da unidade erguida em terreno anexo ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães

Leia em: 2 minutos

Tem início na próxima terça-feira (30), a operação do Hospital de Campanha em Itabuna, que terá 40 leitos exclusivos para o atendimento a pacientes com o diagnóstico de coronavírus (Covid-19), sendo 20 de UTI. A unidade municipal será administrada pela Fundação Fabamed, que atualmente faz a gestão de aproximadamente 500 leitos, sendo 248 dedicados a Covid-19 nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas, Barra, Seabra e Simões Filho.

O prefeito de Itabuna Augusto Castro, ressalta que o município tem realizado diversos investimentos na área da saúde. “Desde o início do mês implantamos quatro unidades de referência para o atendimento a pacientes suspeitos da Covid-19 e com a abertura do Hospital de Campanha, conseguiremos desafogar a UPA do bairro Monte Cristo, os demais hospitais do município e região pactuada”, afirma o prefeito.

A secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes Aguiar, esclarece que “o hospital de campanha atenderá pacientes exclusivamente regulados, o que significa que não realiza atendimentos por demanda espontânea”, pontua a secretária.

Já o presidente da Fundação Fabamed, José Saturnino Rodrigues, destaca que “foi montada uma estrutura moderna e tecnológica e temos uma equipe especializada com um único objetivo: o bem-estar do paciente por meio de cuidados intensivos, com vistas a plena recuperação”, ressalta o presidente.

Com os 40 novos leitos da unidade erguida em terreno anexo ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, no Loteamento Nossa Senhora das Graças, a macrorregião Sul possuirá 390 leitos ativos, sendo 166 de UTI Covid-19. Os municípios que ofertam leitos exclusivos para esta patologia são Itabuna, Ilhéus, Jequié, Camacan e Valença.

EMPREGO
Além de ampliar a rede assistencial no município, o Hospital de Campanha gera emprego e renda. Ao todo 160 profissionais atuarão na unidade em diversas atividades, a exemplo de técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, maqueiros, dentre outros.

//

Leia em: 2 minutos

Otto Alencar, presidente estadual do PSD, foi eleito senador da República no pleito de 2014, derrotando Geddel Vieira Lima, seu principal adversário, com 3,3 milhões de votos. O peemedebista obteve 2 milhões.

Como são oito anos de mandato, o exercício parlamentar de Otto encerra em 2022. O caminho natural, o mais aconselhável, é buscar sua reeleição. Quem tem que ceder aos desejos do PT é o governador Rui Costa, que parece já decidido a permanecer no Palácio de Ondina até o último dia de governo.

Otto não vai ser uma Lídice da Mata, dirigente-mor do PSB da Boa Terra. A socialista é sempre preterida, colocada à margem das articulações, assumindo o papel de coadjuvante. Vale lembrar que não é hoje senadora em decorrência das manobras do petismo.

O sinal, que antes era verde para Otto e seu PSD, ficou amarelo. O lulopetismo, obviamente sob a batuta do ex-presidente Lula, adorou a sugestão de Zé Cocá, prefeito de Jequié e presidente da UPB (União dos Prefeitos da Bahia), que anda pregando que o melhor lugar para Otto na majoritária é como vice de Jaques Wagner. “A chapa ideal é Jaques Wagner, Otto e Cacá Leão como senador”, diz o alcaide.

Que essa é a melhor composição para evitar um racha na base aliada e, como consequência, uma debandada para o lado de ACM Neto, não se tem a menor dúvida. O vice-governador João Leão (PP) ficaria satisfeito com seu filho como candidato a senador e o PT com Wagner encabeçando a majoritária.

E o PSD, o que acha dessa composição? Otto deixaria uma reeleição dada como certa pelos otistas para se arriscar a ficar sem mandato com uma eventual derrota de Wagner na sucessão de 2022?

Quando questionado sobre a sucessão de Rui Costa, Otto diz que só tomará uma posição em 2022. Nas entrelinhas, o senador manda o recado de que não vai se deixar levar pela sabedoria do PT, que sua aliança com a sigla não é irreversível, o que pressupõe que uma aproximação com ACM Neto, pré-candidato pelo DEM ao governo da Bahia, não está descartada.

É bom ressaltar que a prioridade das legendas, mais especificamente as que têm seus postulantes à presidência da República, é a sucessão de Bolsonaro. As conversas nos Estados podem ser desautorizadas pela cúpula nacional dos partidos.

Concluo dizendo que o experiente senador Otto Alencar, que faz um bom trabalho no Parlamento, vai buscar o que é melhor para sua sobrevivência política, sem dúvida sua reeleição para a Casa Legislativa. 

___________
Marco Wense é Analista Político

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

Notícias mais lidas

Outros assuntos