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Barranco localizado na Avenida Juracy Magalhães, região central da cidade, é considerado área de risco há muitos anos

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O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou a conformidade das obras de recuperação de desastres e as medidas preventivas adotadas pela prefeitura de Itabuna para proteção e defesa civil de seu território. A fiscalização foi motivada pela enchente ocorrida em dezembro de 2021, marcada por inúmeros danos à infraestrutura da cidade.

A auditoria do TCU constatou que houve alteração indevida do regime de execução contratual, o que é considerado um erro na contratação das obras. Apesar de o edital de licitação ter especificado que essas seriam executadas pelo regime da empreitada por preço global, o município celebrou três contratos sob o regime de empreitada por preço unitário.

Ainda segundo o TCU, foi verificada a deficiência na divulgação do instrumento de repasse porque, nas plataformas oficiais consultadas, não foram encontradas informações que identificassem, claramente, o objeto da transferência nem as metas do plano de trabalho.

Outra falha identificada no trabalho está relacionada ao plano de trabalho que fundamenta o repasse de recursos, um documento obrigatório nos requerimentos de transferências de recursos federais para ações de recuperação em áreas atingidas por desastres.

A equipe do TCU observou, também, deficiências no planejamento e na fiscalização municipal de áreas de risco. Essas falhas derivam da falta de medidas para evitar novas ocupações das áreas atingidas pelos desastres, além da inexistência de um plano de contingência para inundação e de um plano municipal de redução de riscos de desastres (PMRR).

Todas essas constatações indicam para o TCU que Itabuna continua vulnerável a novos desastres, assim como aconteceu há quase dois anos. Foi determinada, portanto, a correção dos contratos em até 15 dias e a recomendação à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Senador Alvaro Dias protocolou o requerimento no TCU

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O senador Alvaro Dias protocolou, esta ontem (23.agosto), requerimento no TCU (Tribunal de Contas da União) para que seja realizada auditoria com objetivo de apurar a alocação dos recursos federais transferidos ao CBC (Comitê Brasileiro de Clubes), no período de 2015 a 2021.

Nos últimos seis anos e meio, o comitê recebeu cerca de R$ 444 milhões decorrentes de repasses de prêmios de concursos de loterias federais, com objetivo de formar atletas olímpicos e paralímpicos. Os recursos foram garantidos por meio de proposta de Alvaro Dias, aprovada em 2011, quando o senador foi relator de alterações na Lei Pelé.

O texto da nova lei, com a inclusão de emenda do senador Alvaro Dias, possibilitou a destinação de recursos para a manutenção e ampliação do trabalho desenvolvido por cerca de 1.386 associações esportivas, filiadas à CBC, que passaram a receber repasses por intermédio das loterias esportivas.

De 2011 em diante a então CBC (que posteriormente passou a se chamar Comitê Brasileiro de Clubes) passou a receber os recursos das loterias para ajudar os clubes esportivos a fomentar e estimular a prática de esportes, com foco principalmente na formação de atletas olímpicos e paraolímpicos.

Dos R$ 444 milhões repassados nos últimos seis anos e meio ao Comitê Brasileiro de Clubes, R$ 37.102.000 foram transferidos este ano (até agora); R$ 82.763.000 em 2020; R$ 79.652.000 em 2019; R$ 55.782.000 em 2018; R$ 62.510.000 em 2017; R$ 58.462.000 em 2016; e R$ 67.990.000 em 2015.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 contaram com a participação de 303 atletas brasileiros, em 33 modalidades esportivas. O CBC fez um levantamento de todos os convocados e identificou que 88% deles, o que corresponde a 268 atletas, são oriundos dos Clubes formadores, mostrando a importância do segmento clubístico para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento brasileiro e para as conquistas do País.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que não ocorreram irregularidades no âmbito do Conselho de Administração da Petrobras em relação à deliberação sobre a venda da Rlam, feita no dia 24 de março deste ano, nem em relação ao valor de venda da refinaria.

Assim, os ministros julgaram improcedente a denúncia recebida. O processo é de relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues. Os desinvestimentos dos ativos de refino da Petrobras vêm sendo acompanhados pelo TCU devendo ocorrer em breve deliberação plenária de mérito sobre todas as etapas da alienação da Rlam.

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O TCU (Tribunal de Contas da União) publicou, na 3ª feira, edital de autorização para a realização de concurso público para o provimento de 20 vagas para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo (AUFC) em Brasília (DF).

O concurso também servirá para a formação de cadastro reserva para possível provimento de vagas decorrentes de vacâncias ocorridas durante o prazo de validade do concurso.

Detalhes sobre as regras do concurso, data de realização e conteúdo das provas serão estabelecidos pelo edital de abertura das inscrições, ainda sem data de publicação definida.

Novas informações sobre o certame serão publicadas exclusivamente pelo Portal TCU e pelo Diário Oficial da União (DOU).

Acesse o edital de autorização.

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Tribunal de Contas da União investiga conflito de interesses do ex-juiz Sergio Moro

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A pedido do Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União investiga conflito de interesses do ex-juiz Sergio Moro, que se tornou sócio-diretor da Alvarez & Marsal, empresa que faz a administração da recuperação judicial da Odebrecht. O requerimento foi feito pelo subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU. Outro pedido que está sendo analisado pelo tribunal é a suspensão de pagamentos da construtora à consultoria, até que o mérito da questão seja avaliado.

Em despacho desta quinta-feira (24/2), o ministro Bruno Dantas, do TCU, apontou que “são gravíssimos os fatos reportados pelo Subprocurador-geral”. Isso porque, além de possuir informações privilegiadas sobre o funcionamento das empresas do grupo Odebrecht, Moro teria proferido decisões judiciais e orientado as condições de celebração de acordos de leniência da construtora, o que contribuiu para que a empresa entrasse em recuperação judicial.

“Em uma situação como essa (…), é elevadíssimo o risco de conflito de interesse na atuação desse profissional. Em um primeiro momento, contribui para a situação econômico-financeira atualmente vivenciada pela empresa. Na sequência, passa a auferir renda junto à administradora judicial nomeada na recuperação judicial”, afirmou o ministro. A própria Lei 11.101/2005 estipula situações de impedimento e de destituição de administrador judicial.

Dantas considerou que Moro, ao atuar “dos dois lados do balcão”, teve evidentemente acesso a assuntos sigilosos e a informações com repercussões econômico-financeiras que não são de amplo conhecimento público.

Em seu despacho, o ministro questiona inclusive se os pagamentos atualmente recebidos por Moro não se referem, na verdade, a remuneração indireta por serviços anteriormente prestados, enquanto era juiz. Ou mesmo a compra de informações privilegiadas.

Por isso, para que a consultoria tenha a oportunidade de esclarecer essa situação “no mínimo peculiar e constrangedora”, o ministro notificou a Alvarez & Marsal para que se manifeste em 48 horas sobre o caso. Por exemplo, fornecendo informações completas a respeito do processo de contratação do ex-juiz Moro.

Dantas também pediu ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, o compartilhamento das mensagens trocadas entre os procuradores do Ministério Público e o ex-juiz Sergio Moro. Lewandowski é o relator da reclamação 43.007, em que decidiu franquear à defesa do ex-presidente Lula o acesso às conversas entre autoridades obtidas por hackers e apreendidas pela Polícia Federal.

Por fim, o ministro do TCU também oficiou 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramita a recuperação judicial da Odebrecht, para solicitar o compartilhamento de documentação sobre a contratação da administradora judicial da construtora.

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