Iniciativa tem como objetivo combater a crescente inadimplência no pagamento das contas de água e esgoto de Itabuna

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A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA) iniciou a implantação de um sistema de inclusão e exclusão de usuários inadimplentes ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e ao Serviços de Assessoria S.A (SERASA), conforme contrato celebrado com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A iniciativa tem como objetivo combater a crescente inadimplência no pagamento das contas de água e esgoto de Itabuna.

Com a iniciativa, consumidores pessoas físicas inadimplentes terão seus nomes incluídos nos cadastros de proteção ao crédito, o que pode restringir o acesso a compras parceladas, financiamentos, abertura de contas, cartões de crédito e outras operações comerciais. Já as empresas inadimplentes serão negativadas e terão seus débitos protestados em cartório, o que acarreta sérias implicações, como restrições em licitações, contratos públicos, crédito bancário, fornecimento e reputação no mercado.

A inclusão será feita por meio de uma plataforma digital integrada e segura, com processos automatizados que permitirão maior agilidade na notificação e exclusão dos registros. Os consumidores inadimplentes serão previamente informados e terão prazo legal para quitar ou negociar suas dívidas antes que seus nomes sejam negativados. O registro será removido automaticamente após a quitação do débito ou a formalização de um acordo.

A EMASA informa que a implantação está em fase final e que todos os procedimentos seguirão rigorosamente a legislação vigente, com respeito ao direito de defesa do consumidor e à proteção de dados. Os Canais de Atendimento estarão disponíveis para orientação individualizada e negociação com os usuários inadimplentes. Já a Ouvidoria continuará atuando exclusivamente para receber manifestações, esclarecer dúvidas e prestar orientações gerais aos usuários.

É possível renegociar dívidas com empresas ao baixar o aplicativo da Serasa no celular

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O Feirão Serasa Limpa Nome começou na última segunda-feira (28.outubro) e promete ser a maior edição do evento ao reunir, pela primeira vez, mais de mil empresas dispostas a renegociar dívidas dos brasileiros. A iniciativa tem a participação de companhias de varejo, bancos, telecomunicação, água e energia.

O mais interessante é que é possível negociar online. O primeiro passo é fazer o download do aplicativo da Serasa no celular, digitar o CPF e concluir o cadastro. Ao acessar a plataforma, todas as informações financeiras do consumidor já aparecerão na tela, como a existência de possíveis dívidas e a pontuação do Serasa Score.

Ao clicar em ”ver detalhes”, é possível verificar as condições oferecidas para pagamento com o desconto do Serasa Limpa Nome já aplicado. Em seguida, basta escolher a opção que desejar e a forma de pagamento e, depois, efetuar o pagamento para que o acordo seja finalizado.

Concessionárias de energia também enfrentam dificuldades e apontam que o cenário só vai melhorar em 2023

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Dados do Mapa da Inadimplência da Serasa mostram que o Brasil fechou o ano de 2021 com 63,9 milhões de devedores, o que significa um aumento de 2,6 milhões em relação ao ano anterior. Nesse cenário de endividamento, as contas básicas como luz, gás e telefone deixaram de ser pagas e representam 23,9% das dívidas, perdendo apenas para as despesas relacionadas aos bancos e cartões de crédito, que totalizam 27,7%.

As concessionárias de energia, gás e telefone também enfrentam dificuldades e estão recorrendo a programas de renegociação de dívidas com descontos generosos para reduzir as perdas. Além disso, passaram a investir em um arsenal de mecanismos de cobrança para agilizar e estimular a quitação de conta por parte dos trabalhadores.

Entre as empresas, o caso mais grave é o do setor elétrico, um dos vilões da inflação em 2021, que ainda conta com uma sobretaxa de R$ 14,20 na conta a cada cem quilowatts-hora consumidos até abril. Mesmo assim, o orçamento está apertado e é preciso jogo de cintura para equilibrar as perdas e ganhos já que a expectativa é que 2022 também seja um ano difícil.

As distribuidoras avaliam que voltar ao patamar pré-pandemia só será factível em 2023. O percentual de calote médio, segundo as empresas, está em 7% a 7,5%, quase o dobro do registrado antes da pandemia.

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