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Representantes da Bahia, do Pará, Espírito Santo e Rondônia vão participar do encontro

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Na próxima segunda (16.outubro), o Governo da Bahia vai reunir autoridades de três estados brasileiros, além de representantes da cadeia produtiva do cacau, para avaliar os riscos que a possível chegada da monilíase do cacaueiro representa. O evento será realizado na sede da Governadoria, em Salvador, a partir das 9h.

O encontro vai reunir os secretários de estado de agricultura do Pará, Espírito Santo e Rondônia. Junto com a Bahia, essas unidades da federação representam, aproximadamente, 98% da produção nacional de amêndoas de cacau, gerando uma receita anual que supera os R$ 23 bilhões.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a monilíase é uma doença que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro em qualquer fase de desenvolvimento, podendo causar perdas de até 100% da produção. Causada pelo fungo Moniliophthora Roreri, está presente em todos os países produtores de cacau da América Latina, exceto no Brasil.

Depois dessa primeira reunião, o grupo de trabalho pretende enviar uma carta ao Ministério da Agricultura indicando medidas que podem ser tomadas para impedir o avanço da doença ou amenizar seus riscos. Também deve ser assinado um termo de cooperação técnica para alinhar as ações de prevenção entre os estados produtores de cacau.

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Dando continuidade às ações de prevenção contra as pragas do cacaueiro, a Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), iniciou o curso de Formação de Multiplicadores para Prevenção e Controle da Monilíase, em formato virtual, em parceria com a Bahiater e a Superintendência Federal da Agricultura. O público alvo são os mais de 200 técnicos e agentes das chamadas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que prestam serviços no âmbito da Agricultura Familiar nos territórios onde a cacauicultura está presente.

A meta da Adab é formar duas turmas em 2021 e outras cinco no próximo ano. Na programação, conteúdos sobre a Praga Monilíase do Cacaueiro, Prevenção, Controle e Educação Sanitária, Manejo Integrado e outras pragas da cacauicultura no Estado da Bahia. “Temos que otimizar ferramentas e ampliar parcerias para promover a defesa fitossanitária das lavouras de cacau, tão importantes para nossa economia”, avaliou o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, destacando que, com a realização desses cursos, as entidades envolvidas irão formar multiplicadores capazes de identificar e intervir corretamente na prevenção e mitigação do risco de introdução da praga.

A primeira turma, iniciada no último dia 16, terá atividades até o próximo dia 25 de novembro. Participam também fiscais estaduais agropecuários das agências de defesa de Rondônia, Pará, Acre e Espírito Santo. Os instrutores são a fiscal estadual da Adab, Catarina Mattos e Antônio Zózimo Costa, da SFA-BA. “Estamos progredindo nas ações de prevenção, proporcionando a difusão do conhecimento, para que produtores e profissionais possam ser agentes atuantes na defesa além de poder notificar corretamente a Adab sobre a suspeita desta praga quarentenária ainda ausente em nosso estado”, finalizou Catarina.

Deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA)

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A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) apresentou, nesta terça-feira (13), requerimento para a realização de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara, a fim de discutir o surgimento de monilíase na lavoura cacaueira do Acre. De acordo com a socialista, a praga preocupa bastante os produtores de cacau da Bahia, pois causa enorme perda de produtividade.

Na segunda-feira, Lídice participou de reunião com representantes da Secretaria da Agricultura e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, pois o governo estadual se antecipou e estabeleceu diretrizes para execução de medidas para fortalecimento da defesa fitossanitária.

“Mas é preciso que haja uma ação nacional para que o Brasil tome as medidas necessárias de defesa para esta praga, que estava ausente no Brasil até o início deste mês. Por isso, estamos convidando representantes do Ministério da Agricultura, Embrapa, Confederação Nacional da Agricultura e Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre, além dos cacauicultores”, disse.

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