Resgates aconteceram na zona rural dos municípios de Gentio do Ouro e Várzea Nova

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Com um saldo de 57 trabalhadores rurais resgatados por estarem submetidos a condições de trabalho degradantes, com direitos retirados e com graves riscos à integridade física e emocional, foi encerrada, no último dia 17, uma operação do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho escravo no sertão baiano. Os resgates aconteceram na zona rural dos municípios de Gentio do Ouro e Várzea Nova, no norte do estado.

Os trabalhadores estavam em atividades de extração de palha de carnaúba e outros na extração do sisal. Foram assinados termos de ajuste de conduta com três empregadores e com o dono de uma fazenda de sisal e parte dos resgatados começou a receber as parcelas rescisórias.

A operação encontrou 30 piauienses trabalhando irregularmente na extração de carnaúba. Todos foram resgatados e encaminhados para suas cidades de origem. O empregador não compareceu à audiência marcada para negociar o TAC, mas está identificado e, caso não se pronuncie sobre um acordo, será responsabilizado judicialmente. Em outra frente de trabalho, foram resgatados 12 cearenses também extraindo carnaúba. Neste caso, o empregador assinou um TAC e iniciou o pagamento em parcelas.

A fiscalização também verificou as condições de trabalho na cadeia produtiva do sisal. Dois grupos de trabalhadores, um de 11 e outro de quatro, todos baianos, também foram resgatados. Neste caso, foram identificados dois empregadores e um proprietário de terras que se beneficiavam do trabalho escravo. Cada um deles firmou o compromisso com o MPT de arcar com o pagamento parcelado da rescisão dos contratos de trabalho e dos custos do retorno dos trabalhadores a suas casas.

As condições a que os resgatados estavam submetidos em todas as frentes de trabalho eram precárias. Não havia equipamentos de proteção adequados para a atividade, nem banheiros ou local para alimentação. O MPT está articulando o atendimento pós-resgate com a rede de assistência social por meio do governo do estado e das prefeituras dos municípios onde as vítimas residem. Cada um deles terá direito a três meses de seguro-desemprego especial. As rescisões de parte dos resgatados está sendo paga, mas ainda devem ser negociados valores de indenização. O MPT segue com inquérito aberto relativo a cada um dos empregadores identificados.

📷 Ascom MPT

Operação visitou 61 estabelecimentos na região sudoeste entre os dias 26 e 30 de maio

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Aferidores e bicos de combustíveis danificados e suspeita de fraude eletrônica em placas que medem a quantidade de produto entregue pela bomba foram as principais irregularidades detectadas pela força-tarefa da operação Combustível Legal em postos dos municípios de Caetité, Guanambi e Brumado. A operação visitou 61 estabelecimentos na região sudoeste entre os dias 26 e 30 de maio.

Durante esta etapa, cinco postos foram autuados pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) em virtude da detecção de bicos de combustíveis irregulares, que foram interditados pelo órgão, além de aferidores de combustível sem o lacre e display da bomba queimado. Os casos de suspeita de fraude eletrônica nas placas das bombas serão investigados pela equipe técnica do Ibametro. Outras irregularidades apontadas pelo órgão foram ausência de eliminador de ar e gases na bomba e bicos com vazamentos.

Na divisão de tarefas entre os órgãos participantes, o Ibametro é responsável principalmente por avaliar se a quantidade do combustível entregue ao consumidor está de acordo com o registrado na bomba, além de checar o bom funcionamento de bombas e bicos de combustíveis. O Procon atua com o objetivo de aferir questões relativas ao direito do consumidor.

O estabelecimento no qual se constata algum tipo de irregularidade responde de acordo com a infração cometida. Cada órgão tem uma punição específica. Interdição de equipamentos, do estabelecimento como um todo e multas fazem parte do rol das penalidades possíveis de serem aplicadas.

Os consumidores que identificarem suspeitas de irregularidades em postos de combustíveis localizados no Estado da Bahia podem encaminhar queixas à operação Posto Legal por meio do serviço Disque Denúncia Bahia, disponível nos telefones 71 3235-0000 (Salvador e RMS) e 181 (interior).

Esquema criminoso teria sonegado cerca de R$ 65 milhões ao estado da Bahia

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A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou hoje (27.maio) a Operação Galardão, que investiga um grupo empresarial do setor supermercadista que teria sonegado cerca de R$ 65 milhões em impostos (ICMS). Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Itabuna e Ilhéus, além do bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

Foi cumprida, ainda, a ordem judicial de colocação de tornozeleiras eletrônicas em dois empresários, principais investigados na operação. Conforme as apurações da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil, na Bahia, as empresas do grupo praticaram fraudes tributárias por meio da omissão de registro de operações de vendas de mercadorias efetivadas sem emissão de nota fiscal, utilização indevida de créditos fiscais e prestação de informações falsas à administração tributária com o objetivo de reduzir ICMS.

O esquema criminoso envolvia abandono de empresas com vultosos débitos tributários que eram sucedidas por outras, constituídas em nome de familiares e laranjas. Investigações recentes da Força-Tarefa do Comitê Interinstitucional de Ativos (Cira) em Itabuna apontaram que os dois empresários teriam liquidado, nos últimos meses, uma das empresas sonegadoras e aberto uma nova no mesmo endereço em nome de familiar, com semelhante nome fantasia, mas com razão social diversa, em evidente sucessão empresarial fraudulenta, deixando débito de mais de R$ 65 milhões.

Policiais civis e militares estão na região há 10 dias para amenizar conflitos entre fazendeiros e indígenas

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Há dez dias, equipes das Polícias Civil e Militar estão realizando uma força-tarefa na região extremo sul da Bahia para amenizar os conflitos entre fazendeiros e indígenas, que já deixaram um rastro de destruição e mortes na briga por propriedades rurais. A reunião realizada hoje (21.setembro) apresentou um balanço das ações realizadas até agora e aconteceu na sede do 8º Batalhão da Polícia Militar, em Porto Seguro.

De acordo com o secretário de Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, que estava presente no encontro, a força-tarefa tem sido pautada na imparcialidade e as forças de segurança vão continuar atuando na região com base nas decisões judiciais que têm o objetivo de evitar novos conflitos e preservar vidas.

Os policiais que estão na linha de frente da força-tarefa têm relatado que a área é de difícil acesso, não há sinal de celular e rádio, há intenso uso de armas de fogo e barreiras foram montadas nas estradas vicinais. Os agentes vão permanecer no local por tempo indeterminado.

O Governo de Eunápolis faz o chamamento para a sociedade se irmanar na luta contra a doença, e não relaxar com as orientações das autoridades sanitárias. A luta pela vida é de todos

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A política de combate ao novo coronavírus no município de Eunápolis está obtendo êxito, com diminuição gradativa da ocupação dos leitos hospitalares destinados a pacientes contaminados com o Covid-19. Apesar da desaceleração dos casos, a luta é intensa, evitando-se o clima de histeria, com a falsa sensação de que tudo já está em normalidade. A Vigilância Sanitária alerta que o momento ainda exige a máxima atenção e a observação de cuidados para evitar que o município não seja alvo de uma segunda onda de contaminação.

Neste fim de semana, a Força-Tarefa, composta da Vigilância Sanitária, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e Trânsito, promoveram o encerramento de algumas festas clandestinas.

Ao todo foram 4 festas com grande quantitativo de jovens, alguns menores de idade, consumindo álcool em grandes quantidades, aglomerados, sem nenhum cuidado higiênico-sanitário. Duas pessoas foram conduzidas para a delegacia de Polícia e um estabelecimento foi interditado.

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