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A imagem de apoiadores do presidente Jair ‘Messias’ Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo – principal centro financeiro do país – protestando contra o uso de máscaras só mostra a que ponto o ser humano pode chegar para adorar, idolatrar e seguir cegamente um ‘líder’.

O atual presidente conquistou milhões de fiéis seguidores com o seu discurso fascista, de extrema direita, ao ponto de convencer boa parte dos que o acompanham a não usarem máscaras e duvidarem da vacina. As consequências das falas esdrúxulas do ‘Messias’ foram vistas no protesto da Paulista, com a negação do uso da máscara e da doença.

Vendo esse cenário de tragédia e cegueira coletiva anunciada no Brasil eu lembrei do ‘pastor’ Jim Jones, do Templo Popular, uma seita pentecostal cristã, que em novembro de 1979 convenceu 918 pessoas a morreram em um misto de suicídio coletivo e assassinatos em Jonestown, na Floresta Amazônica, no território da Guiana. Eu particularmente tenho medo dos extremos, independente do lado, o extremismo é perigoso.

Essa semana vi a notícia de uma enfermeira que morreu de Covid por se negar a tomar a vacina e seguir os protocolos exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ano passado, um médico ilheense do Hospital Costa do Cacau morreu tentando curar a Covid com o coquetel (Cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina) indicado pelo presidente. O médico era hipertenso e não resistiu. São muitos casos de seguidores morrendo cegamente, negando seguir o protocolo, enquanto a mãe do presidente já foi vacinada com a vacina chinesa.

A cegueira dessa ‘legião’ de seguidores é algo preocupante. A mudança é compreensível, pois o povo queria algo novo. A população queria o combate à corrupção e uma nova política sem conchavos, sem as famosas compras de votos no ‘Centrão’. Depois de 15 meses de governo o que conseguimos ver é uma grande crise econômica, desemprego em larga escala, inflação e um aumento monstruoso na no valor da cesta básica e nos derivados de petróleo.

O Brasil hoje é motivo de preocupação mundial. Entramos no terceiro mês de 2021, com muita falácia e pouca ação – por parte do presidente e sua equipe – no combate à pandemia. Segundo o comandante dessa Nau chamada Brasil é preciso “diminuir a frescura, com menos mimimi”.

Vale ressaltar que enquanto tem país vacinando milhões de pessoas a cada dia, o Brasil segue a passo de tartaruga, vacinando a ‘conta-gotas’, em um ritmo que levará alguns anos para imunizar toda a população. Com isso os números só crescem. Precisamos de mais ação concreta e menos falácia! 

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Arnold Coelho
Distante dos extremos

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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O que mais tenho ouvido nas últimas semanas de autoridades municipais, estaduais e federais, pessoas públicas (atores, cantores, jogadores, personalidades conhecidas), amigos, conhecidos e desconhecidos é a frase FIQUE EM CASA! Vou tentar explicar no bom e velho português para quem é esse recado, pois essa frase virou arma de disputa política-ideológica.

O Brasil (pra variar) adora seguir tendência vinda do lado norte do nosso continente e está – de forma inconsciente – seguindo o caminho da política norte-americana onde ou você é Democrata ou é Republicano. Aqui no Brasil a extrema direita bolsonarista tem tratado toda oposição ao atual governo como petista ou ‘esquerdista’, e com isso o país se dividiu em Direita ou Esquerda, onde o lado ‘D’ recrimina essa frase, dizendo que precisa trabalhar, e o lado ‘E’, usa essa frase com um mantra para salvar vidas.

Na verdade, essa frase não é um apelo para uso político, é um recado para os aposentados (na grande maioria idosos) que adoram sair de casa; jovens que ainda não têm trabalho e estão estudando remotamente, mas adoram sair e circular; donas de casas que vão diversas vezes à rua para comprar qualquer coisa ou bater perna e todo ou qualquer indivíduo que tem o costume de visitar o comércio e botar o papo em dia com os amigos.

A incômoda frase serve também para famílias que viajam nos finais de semana para pegar uma praia ou vão ao shopping e aproveitam para visitar parentes; aqueles ‘gaiatos’ que adoram comemorar qualquer coisa; aquela galera jovem que adora paredão, festas clandestinas e até mesmo os evangélicos que não sabem orar ou conversar com Deus em casa, precisam aglomerar em igrejas. Gente, Deus vai ouvir as suas preces dentro da sua casa. Tenham certeza de que Ele está vendo tudo e vai compreender a sua não ida à igreja.

Quem precisa trabalhar tem saído diariamente para tal. Se as classes citadas acima ficarem em casa, todos os que precisam trabalhar poderão sair e ganhar o seu pão de cada dia. A frase FIQUE EM CASA! Não é para você, TRABALHADOR. Como será o Brasil sem médicos, motoristas, garis, padeiros, profissionais liberais, da construção civil, enfim, como ficará o país se todos ficarem em casa? Ninguém quer parar o Brasil. O que se pede é que só saia de casa quem realmente precisa sair para trabalhar e comprar alimentos ou medicamentos. Falta pouco, minha gente! Como diz aqui na Bahia: ‘Mais longe já teve!’ 

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Arnold Coelho
Trabalhando em casa

*A análise do colunista não reflete, necessariamente, a opinião de Pauta.blog.br

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"Não fique BATENDO PERNA na rua. É importante saber que quanto mais você circular, mais terá chance de adquirir o VÍRUS", enfatiza Arnold Coelho

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Precisamos deixar um pouco a política-ideológica de lado e começar a assumir que não estamos fazendo a nossa parte. É fato que os governos – nas três esferas – precisam acelerar o processo de vacinação, mas não adianta cobrar tanto dos políticos os nossos DIREITOS se não estamos fazendo os nossos DEVERES. Precisamos começar a AJUDAR no combate ao VÍRUS.

Os JOVENS perceberam que são – em sua ampla maioria – imunes aos efeitos da contaminação do VÍRUS e, de forma IRRESPONSÁVEL, estão levando o VÍRUS para dentro de CASA, infectando os mais VELHOS. Depois são os primeiros a correrem para a INTERNET para culpar os POLÍTICOS, a POLÍTICA e o SISTEMA DE SAÚDE. Ou os JOVENS mudam a rotina nos próximos meses ou iremos enterrar muita gente até o fim da vacinação.

Precisamos adotar medidas simples para SALVAR VIDAS! Mais quais medidas? USANDO MÁSCARA ao sair, mantendo uma distância mínima de 1,5 metro do seu semelhante, usando ÁLCOOL GEL e sempre que voltar para casa higienizando o que trouxe da rua e LAVANDO AS MÃOS.

Outra ação simples que você precisa fazer é lavar a roupa que usou ao sair. Lave sua máscara (se for de tecido) e coloque no sol o sapato que usou. Deixe sempre um pano limpo e úmido na entrada de casa, com desinfetante e alguma substância à base de cloro.

Receba poucas pessoas e em caso de visita cobre a máscara e o uso do álcool gel. Visite pouco os parentes e amigos (para isso, use telefone, o Whatsapp, vídeo chamada, etc), só visite em caso de extrema necessidade. Vá ao comércio se for para TRABALHAR, pagar conta ou comprar alimentos ou remédios.

Não fique BATENDO PERNA na rua. É importante saber que quanto mais você circular, mais terá chance de adquirir o VÍRUS. No caso dos JOVENS que gostam de sair, o ideal seria ficar em casa ou só sair seguindo essas recomendações. Se um parente seu (PAI, MÃE ou AVÓS) pegar esse vírus, a CULPA poderá ser SUA.

Por último é importante que você saiba como está o seu sistema imunológico. Como você anda de Vitaminas C, D, E e Zinco? Procure um médico no seu posto (é de graça), solicite dele exames e se preciso for, peça que ele indique um polivitamínico. E o mais importante: faça alguma atividade física, tome SOL pela manhã, se alimente e durma bem e FIQUE EM CASA.

Tenho seguido esse cronograma desde o início da pandemia e até o momento eu e minha família (graças a Deus) não pegamos COVID.

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Arnold Coelho
Em casa

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