Reajuste consta no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional

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O salário mínimo em 2026 deverá ser de R$ 1.630, com aumento nominal de 7,37%. O reajuste consta no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.518. O reajuste segue a projeção de 4,76% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o teto de crescimento de gastos de 2,5% acima da inflação, determinado pelo arcabouço fiscal.

Em 2023, o salário mínimo voltou a ser corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB, soma das riquezas produzidas pelo país, de dois anos antes. Essa fórmula vigorou de 2006 a 2019. Por essa regra, o salário mínimo aumentaria 3,4% acima do INPC.

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de, aproximadamente, R$ 400 milhões no Orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo.

Produção de café na Bahia para a safra está estimada em 3,4 milhões de sacas

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A produção de café na Bahia para a safra de 2025 está estimada em 3,4 milhões de sacas, representando um crescimento significativo de 11,3% em relação à safra anterior, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este aumento é impulsionado, principalmente, pela produção de café conilon, que deve atingir 2,25 milhões de sacas, um crescimento de 13,6%.

Já a produção de café arábica está estimada em 1,16 milhão de sacas, com um aumento de 5,6% na produtividade média, alcançando 20,7 sacas por hectare. Esses números refletem as condições climáticas favoráveis e a adoção de tecnologias avançadas de manejo e irrigação.

Comparando com a safra de 2024, que foi marcada por desafios climáticos como estiagens e altas temperaturas, a safra de 2025 apresenta uma recuperação notável. Em 2024, a produção total de café na Bahia foi de, aproximadamente, 3,06 milhões de sacas, com uma produtividade média de 30,3 sacas por hectare. A melhoria nas condições hídricas no último trimestre de 2024 e o uso eficiente de técnicas de fertirrigação contribuíram para o aumento da produção e da produtividade na safra atual.

Os resultados positivos da safra de 2025 são atribuídos à regularidade das chuvas e ao uso de irrigação suplementar, que beneficiaram especialmente as lavouras de café conilon na região do Atlântico, no sul da Bahia. Além disso, a diversificação das fases de desenvolvimento das lavouras de café arábica nas regiões do Planalto e Cerrado também contribuiu para a estabilidade da produção.

As perspectivas para os preços do café no Brasil em 2025 indicam que eles devem permanecer elevados, pelo menos até o final do primeiro semestre. Entre as causas, estão as adversidades climáticas, como secas prolongadas e altas temperaturas, que reduziram a produtividade das lavouras brasileiras. Além disso, a demanda global por café continua a crescer, impulsionada por mercados emergentes como a China, enquanto os estoques mundiais não acompanham.

Tradicional dia de liquidações acontece na próxima sexta, dia 29

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A Black Friday acontece na próxima sexta-feira (29.novembro), mas, desde o início do mês, o varejo brasileiro vem fazendo anúncios de produtos e serviços em promoção para atrair a atenção dos consumidores e alavancar as vendas. Na edição deste ano, 89% dos brasileiros pretendem comprar algo e, desses, 85% querem comprar algum item para si mesmos e 65% vão aproveitar a data para presentear.

Os dados de intenção de compras são da pesquisa do Instituto Locomotiva e da QuestionPro. O levantamento realizou 1.185 entrevistas digitais auto preenchidas em formulários online, por homens e mulheres, com 18 anos ou mais. O período de entrevistas foi de 4 a 13 de novembro e a margem de erro do levantamento é de 2,8% para mais ou para menos.

A pesquisa apurou que 62% planejam aproveitar as promoções para antecipar as compras de Natal e 78% dos brasileiros acreditam que a Black Friday é uma grande oportunidade para que as pessoas consigam comprar coisas que, em geral, não podem adquirir. Por outro lado, dois em cada três consumidores (66%) aproveitam descontos dessa data originária dos Estados Unidos para comprar de marcas que normalmente compram enquanto o restante, 34%, aproveitam o tradicional dia de liquidações para comprar de marcas que não compram normalmente sem os descontos desta época.

Entre as categorias de produtos que os brasileiros planejam comprar, destacam-se peças de roupas, seguida de calçados (66%), produtos de beleza e perfumaria (65%), decoração e artigos para casa (50%), além de celulares e smartphones, que são foco de interesse de 51% dos consumidores; eletrônicos (49%); eletrodomésticos (46%); artigos infantis (45%); móveis (43%); livros (42%) e artigos de pet shop (40%).

Em relação aos canais de compra, 30% dos consumidores pretendem comprar exclusivamente em lojas online. Já 31% dividem as compras igualmente entre o ambiente físico e o digital. Se comparada a preferência entre o e-commerce e as lojas físicas, 24% optam pelo meio virtual. Em último, está a escolha que prioriza as lojas físicas, com 8%, seja exclusivamente (8%) ou de forma predominante.

ALERTA

O documento divulgado confirma que um em cada quatro entrevistados acredita que os descontos da Black Friday são iguais aos das demais promoções. Para 22%, as lojas que se dizem na Black Friday não oferecem descontos de verdade.

Quando se trata de golpe ou fraude relacionada à data, 58% afirmam nunca terem enfrentado problemas desse tipo, nem conhecerem alguém que os tenha enfrentado. Na outra ponta, 42% já foram pessoalmente vítima de golpes na data ou conhecem quem já passou por fraudes na temporada de consumo.

Vale lembrar que as compras realizadas neste período não deixam de seguir as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). No caso de se sentir lesado, o consumidor deve procurar órgãos públicos de proteção dos direitos do consumidor, como a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon); associações de consumidores; uma delegacia de polícia ou até entrar com uma ação judicial contra a empresa.

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