Metapneumovírus humano é responsável por causar doenças respiratórias e é transmitido por gotículas de pessoa para pessoa ou através do contato com superfícies contaminadas

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Diante do surto de metapneumovírus humano (HMPV) na China, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em parceria com o Ministério da Saúde, tem acompanhado atentamente o cenário da doença. Como uma das medidas de monitoramento, a Sesab tem orientado a sensibilização e reforço da atuação da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.

Entre as recomendações, está a sensibilização dos profissionais dos Núcleos de Epidemiologia, em colaboração com as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), para identificação e comunicação oportuna do aumento de casos suspeitos de infecções respiratórias.

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não emitiu alerta internacional, mas a vigilância epidemiológica brasileira continua atenta ao cenário com monitoramento constante e estreito contato com as autoridades sanitárias.

O metapneumovírus humano é responsável por causar doenças respiratórias e é transmitido por gotículas de pessoa para pessoa ou através do contato com superfícies contaminadas. Os sintomas incluem tosse, febre, congestão nasal, falta de ar e, em casos mais graves, infecções das vias aéreas superiores (IVAS), bronquiolite e pneumonia.

Em Itabuna, 46 pessoas já perderam a luta para a doença neste ano

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De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, quase três mil pessoas já morreram vítimas de pneumonia no estado de janeiro até agora. O total de internações causadas pela doença chega a 14.703, com Salvador registrando 410 casos, seguida por Ilhéus com 322, e Vitória da Conquista e Jequié, com 221 cada.

Ao todo, são 2.751 óbitos e a capital baiana lidera a lista com 572 mortos. Em seguida, aparecem Vitória da Conquista com 94, Feira de Santana com 87 e Itabuna com 46. Além dos óbitos, foram contabilizadas 325 notificações da doença, sendo a maioria em Salvador.

A pneumonia é uma inflamação pulmonar, geralmente, resultado de um resfriado ou uma gripe não tratados adequadamente. A imunidade comprometida permite que diversos microrganismos invadam os alvéolos pulmonares, resultando no quadro infeccioso.

>>Entenda a diferença entre os principais tipos de pneumonia:

Bacteriana: Predominante em crianças, adultos e idosos; causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que é mais conhecida por pneumococo, devido ao seu formato. Geralmente, é tratada com antibióticos, mas, para uma melhora mais rápida do quadro, é necessário outros cuidados, como repouso, hidratação e adoção de dietas mais nutritivas.

Viral: Causada por vírus, mas pode ter rápida evolução para complicações; entre os agentes que causam esse tipo de pneumonia, destacam-se coronavírus e influenza (H1N1). Nos quadros mais graves, sintomas como o acúmulo de líquidos nos alvéolos provocam a falta de ar.

Fúngica: Ainda que seja mais rara, os quadros de pneumonia associados à infecção por fungos são de alto risco; essa doença é mais comum em pacientes imunodeprimidos, como os acometidos por HIV, leucemia ou por outras complicações da defesa imunológica.

Química: Muito comum entre certas classes de trabalhadores, essa pneumonia é associada à infecção resultante da exposição a agentes químicos como solventes, elementos como amianto, vapores ou gases tóxicos. A inalação frequente de fumaça também aumenta os riscos para a doença.

Relacionada a ambientes (hospitalar ou comunitário): A hospitalar é definida por pneumonias que se tornam resistentes a antibióticos, por isso, é necessário adotar medidas que possibilitem a prevenção dos riscos que o ambiente representa. Já a comunitária se desenvolveu fora do ambiente hospitalar e costuma se manifestar até 48h após uma internação.

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