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Minas Gerais é o estado com mais casos prováveis da doença

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O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados, ainda, 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.

Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

No ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida, aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).

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Vacina contra a dengue vai começar a ser distribuída pelo MS em fevereiro

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Uma estimativa do Ministério da Saúde diz que o Brasil pode registrar entre 1.462.310 até 4.225.885 de casos de dengue neste ano. Nas quatro primeiras semanas de 2024, o país já contabilizou um acumulado de 217.841 casos prováveis da doença, além de 15 mortes confirmadas e 149 em investigação.

A incidência é de 107,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa de letalidade está em 0,9%. No balanço anterior, que englobava as três primeiras semanas de 2024, o país registrava 12 mortes e 120.874 casos prováveis da doença, além de 85 óbitos em investigação.

A distribuição da vacina contra a dengue para os 521 municípios brasileiros selecionados pode começar na segunda semana de fevereiro. O ministério informou que as doses ainda não começaram a ser entregues por causa de uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra um dos maiores números de hospitalizações por dengue. Dados do Ministério da Saúde mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

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Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos são o público-alvo da vacinação

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O Ministério da Saúde informou que 521 municípios de 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal, foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões que são consideradas endêmicas para a doença.

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos compõem o público-alvo da imunização. De janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

Confira as cidades baianas que vão receber a vacina:

Aiquara
Almadina
Amélia Rodrigues
Angical
Anguera
Antônio Cardoso
Apuarema
Arataca
Aurelino Leal
Baianópolis
Baixa Grande
Barra do Rocha
Barreiras
Barro Preto
Boa Nova
Brejões
Brejolândia
Buerarema
Camacan
Camaçari
Canavieiras
Candeal
Candeias
Capela do Alto Alegre
Catolândia
Coaraci
Conceição do Jacuípe
Conde
Coração de Maria
Cotegipe
Cravolândia
Cristópolis
Dário Meira
Dias d’Ávila
Feira de Santana
Floresta Azul
Formosa do Rio Preto
Gavião
Gongogi
Ibicaraí
Ibirapitanga
Ibirataia
Ichu
Ilhéus
Ipecaetá
Ipiaú
Ipirá
Irajuba
Iramaia
Irará
Itabuna
Itacaré
Itagi
Itagibá
Itaju do Colônia
Itajuípe
Itamari
Itaparica
Itapé
Itapitanga
Itaquara
Itiruçu
Jaguaquara
Jequié
Jitaúna
Jussari
Lafaiete Coutinho
Lajedo do Tabocal
Lauro de Freitas
Luís Eduardo Magalhães
Madre de Deus
Manoel Vitorino
Mansidão
Maracás
Maraú
Mascote
Mata de São João
Mundo Novo
Nova Fátima
Nova Itarana
Pau Brasil
Pé de Serra
Pintadas
Planaltino
Pojuca
Rafael Jambeiro
Riachão das Neves
Riachão do Jacuípe
Salvador
Santa Bárbara
Santa Cruz da Vitória
Santa Inês
Santa Luzia
Santa Rita de Cássia
Santanópolis
Santo Amaro
Santo Estêvão
São Desidério
São Francisco do Conde
São Gonçalo dos Campos
São José da Vitória
São Sebastião do Passé
Saubara
Serra Preta
Simões Filho
Tabocas do Brejo Velho
Tanquinho
Teodoro Sampaio
Terra Nova
Ubaitaba
Ubatã
Una
Uruçuca
Vera Cruz
Wanderley

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Ministério da Saúde incorporou vacina contra dengue ao SUS

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados neste ano. Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente.

Em todo o mundo, a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5 mil mortes pela doença. A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foram notificados nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de casos, seguido por Peru e México.

A dengue é a infecção viral mais comum transmitida a humanos picados por mosquitos infectados. Os principais sintomas são febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

Para evitar a infestação de mosquitos, o Ministério da Saúde orienta que é necessário eliminar os criadouros, mantendo os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas.

Ontem (21.dezembro), o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. O Ministério da Saúde informou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) trabalhará junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível, como público-alvo e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses.

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2024 pode ter 5 milhões de casos no país

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Até o dia 4 de dezembro, o Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos de dengue, 17,5% a mais que no ano passado. A taxa de letalidade se manteve em 0,07% nos dois anos com 1.053 mortes confirmadas neste ano e 999 no ano anterior.

Segundo o Ministério da Saúde, a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e o ressurgimento de novos sorotipos do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento.

Em relação ao zika vírus, até o final de abril, houve 7,2 mil casos da doença. No mesmo período de 2022, que totalizou 1,6 mil ocorrências da doença, a alta foi de 289%.

A chikungunya registrou queda de 42,2% no país. Até dezembro de 2023, o país somou 145,3 mil casos da doença contra 264,3 mil em 2022.

Os resultados do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) mostram que 74,8% dos criadouros do mosquito foram encontrados nas residências — em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção—, 22% em armazenamento de águas elevadas, como caixas d’água e cisternas, e 3,2% estavam em depósitos de pneus e lixo.

Em 2024, segundo projeções, o país poderá chegar a 5 milhões de casos de dengue no país.

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Bahia registra mais de 24,5 mil casos de dengue, zika e chikungunya em 2022

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A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia registrou, no primeiro semestre de 2023, um aumento de 168% nas formas graves da dengue em comparação ao ano passado. Foram 670 casos em 2023 contra 250 no mesmo período de 2022. Por outro lado, o número de mortes por dengue grave no primeiro semestre caiu de 20 no ano passado para nove neste ano, redução de 55%.

Foram registrados, até 1º de julho deste ano, nove óbitos em todo o estado por conta da dengue, sendo um deles definido pela Câmara Técnica como dengue hemorrágica e dois como febre hemorrágica. Os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave. Os óbitos ocorreram nos seguintes municípios: Feira de Santana (3), Jandaíra (1), Campo Alegre de Lourdes (1), Boninal (1), Mucuri (1), Mirante (1) e Vitória da Conquista (1). Ressalta-se que esses óbitos são investigados pelos municípios e avaliados pelo Comitê de Óbito municipal ou Estadual. No primeiro semestre de 2022, foram registrados 20 óbitos pela dengue. Ou seja, os números de 2023 são 55% menores.

CASOS TOTAIS
Em 2023, no primeiro semestre, foram notificados 31.864 casos prováveis de dengue no estado. No mesmo período de 2022, foram notificados 29.343 casos prováveis, o que representa um incremento de 8,6%.

A dengue, assim como a zika e a chikungunya, são doenças adquiridas e transmitidas pela picada do mosquito aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, ou o aedes albopictus. A única forma de evitar essas três doenças é com o combate do mosquito, por meio da eliminação dos criadouros nas casas, no trabalho e nas áreas públicas.

📷 Foto de Camila Souza

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Vacina vai estar disponível, inicialmente, apenas para laboratórios particulares

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A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil na próxima semana. A vacina é indicada para crianças acima de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos de idade.

Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e, de acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue. O preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final.

A nova vacina estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. A eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos (sem infecção anterior pelo vírus) foi de 66,2%. Já para indivíduos soropositivos (que tiveram infecção anterior pelo vírus), o índice foi de 76,1%.

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Denuncie focos do mosquito Aedes Aegypti pelo número 73 3612-8324

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Os indicadores da proliferação da dengue e chikungunya no município de Itabuna apontam o aumento de cerca de 50% nos casos em menos de duas semanas. A cidade está no alerta amarelo.

Já passam de 950 os casos de dengue e de 995 os registros de chikungunya. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, ainda existe a possibilidade de haver subnotificação porque muitas pessoas com sintomas de arboviroses se automedicam e não procuram os postos de saúde, onde os números são informados.

As denúncias de possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti em qualquer área da cidade podem ser feitas pelo Disque-Dengue (73) 3612-8324.

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Vacina tem aplicação via subcutânea em um esquema de duas doses com intervalo de três meses

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vacina contra a dengue para a população com idade entre 4 e 60 anos. A aplicação é via subcutânea em esquema de duas doses, em intervalo de três meses entre as aplicações.

Segundo a Anvisa, a nova vacina é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, o que garante uma ampla proteção contra ela. No ano passado, o Brasil registrou mais de mil mortes por complicações da dengue em todo o país.

A vacina Qdenga também foi avaliada pela agência sanitária europeia (EMA), de quem também recebeu aprovação. A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas.

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Fase de estudos clínicos começou em 2016 e deve ser concluída em 2024

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A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan obteve 79,6% de eficácia nos ensaios clínicos. De acordo com o órgão, o acompanhamento com um grupo de 16 mil participantes por 2 anos não registrou ainda nenhum caso grave da doença entre os que receberam o imunizante.

A fase de estudos da vacina começou em 2016 e teve a administração do imunizante em 10 mil voluntários com idade entre 2 e 59 anos de idade. Mais de 6 mil pessoas receberam um placebo. A incidência de dengue sintomáticos entre os participantes foi avaliada a partir dos 28 dias da imunização e conseguiu por 2 anos.

A eficácia da vacina foi ainda maior entre as pessoas que haviam contraído a doença antes do estudo, chegando a 89,2%. Entre as pessoas que nunca tiveram contato com o vírus, a eficácia ficou em 73,5%. A vacina protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Entre os mais de 10 mil imunizados, apenas três pessoas apresentaram eventos adversos considerados graves até 21 dias após aplicação da vacina, sendo que todas se recuperaram totalmente.

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