De acordo com o órgão, não houve estudo arqueológico na área antes do início das obras

Leia em: < 1 minuto

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) determinou o embargo da construção do trecho da BA-649 entre Itabuna e Ilhéus. De acordo com o órgão, não houve estudo arqueológico na área antes do início das obras.

O Governo do Estado está analisando a minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) elaborada pelo Iphan. Caso seja concretizado, um dos efeitos do acordo será a suspensão do embargo.

O trecho da BA-649 se estende por 18 quilômetros, à direita do curso do rio Cachoeira, de Itabuna até o Banco da Vitória, bairro a cerca de oito quilômetros do Centro de Ilhéus. Terá quatro pontes e viaduto para conectá-la à BR-415, na margem oposta do rio.

O investimento do Governo do Estado é de R$ 200 milhões, com previsão de entrega no primeiro semestre de 2026. As obras começaram em dezembro de 2021, com perspectiva de conclusão até 2024.

Com informações de Pimenta Blog.

📷 Zé Drone

Intervenções fazem parte do Programa Itabuna 2030 e estão entre as maiores obras estruturantes já realizadas na cidade

Leia em: < 1 minuto

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), visitou as obras da nova ponte que ligará a Avenida Amélia Amado ao Bairro Conceição e do complexo viário e viaduto da Avenida Princesa Isabel. As intervenções fazem parte do Programa Itabuna 2030 e estão entre as maiores obras estruturantes já realizadas na cidade.

Atualmente, os trabalhos na ponte estão concentrados na execução da fundação dos pilares, etapa essencial para garantir a segurança e a durabilidade da estrutura. Já no viaduto da Avenida Princesa Isabel, a obra encontra-se em segunda fase, com a execução da sub-base e da base das novas vias, que atualmente estão sendo duplicadas. Ao final, a avenida passará a contar com quatro novas faixas de circulação, planejadas para ordenar o tráfego em uma das áreas de maior movimento da cidade.

Essas intervenções têm como meta integrar diferentes regiões de Itabuna, estimular o desenvolvimento urbano e econômico e atrair novos investimentos, além de valorizar os bairros do entorno. Trata-se de um conjunto de ações estratégicas que projetam a cidade para crescer de forma planejada e sustentável, alinhada ao futuro desenhado pelo Programa Itabuna 2030.

Leia em: 2 minutos

Na manhã desta segunda-feira (23.dezembro), uma força-tarefa liderada pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia resgatou 163 operários que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Além disso, foi realizada a interdição dos alojamentos e de trechos do canteiro de obras da planta onde a montadora de automóveis Build Your Dreams (BYD) está instalando uma fábrica.

Parte dos resgatados permanece em um alojamento, enquanto outro grupo já está em um hotel, mas não poderão trabalhar e terão os contratos de trabalho rescindidos. Os alojamentos e os locais da obra embargados também permanecerão sem atividades até a completa regularização junto aos órgãos que compõem a força-tarefa.

Uma audiência virtual conjunta do MPT e do MTE foi marcada para o próximo dia 26 para que a BYD e a Jinjang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e também para que sejam negociadas as condições para a regularização geral do que já foi detectado. A inspeção, no entanto, ainda prosseguirá com análise de documentos solicitados e não está descartada a necessidade de novas inspeções in loco.

SOBRE AS IRREGULARIDADES

As condições encontradas nos alojamentos revelaram um quadro alarmante de precariedade e degradância. Todos os alojamentos compartilhavam problemas graves de infraestrutura e higiene. Os banheiros, além de insuficientes, não eram separados por sexo, não possuíam assentos sanitários adequados e apresentavam condições precárias de higiene.

As cozinhas funcionavam em condições alarmantes, sem armários adequados para armazenamento de alimentos. Apenas um dos alojamentos possuía um refeitório improvisado, com bancos e mesas de madeira em área semicoberta, ainda assim insuficiente para todos os trabalhadores, forçando a maioria a realizar suas refeições nas próprias camas.

As condições no canteiro de obras também revelaram graves irregularidades. O refeitório no local de trabalho utilizava coolers para servir as refeições, sem garantir condições mínimas de higiene. Os banheiros químicos, apenas oito para aproximadamente 600 trabalhadores, encontravam-se em estado deplorável, sem papel higiênico, água ou manutenção adequada, além de não respeitarem as distâncias mínimas estabelecidas por norma.

Os trabalhadores estavam expostos à intensa radiação solar, apresentando sinais visíveis de danos à pele. Além das condições degradantes, a situação caracteriza trabalho forçado, devido a diversos indicadores constatados durante as inspeções: os trabalhadores eram obrigados a pagar caução, tinham 60% de seus salários retidos (recebendo apenas 40% em moeda chinesa), enfrentavam ônus excessivo para rescisão contratual e tinham seus passaportes retidos pela empresa.
📷 Divulgação MPT

Notícias mais lidas

Outros assuntos