Secretário de Governo, Júnior Brandão // Foto de Roberto Santos

Leia em: 2 minutos

Depois de quatro anos desativado, o Compod (Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas) voltará a funcionar em Itabuna com a posse dos novos conselheiros. A cerimônia será realizada amanhã (8.setembro), às 10 horas, na Casa dos Conselhos, na Travessa Juarez Távora, nº 32, no Bairro São Caetano, em Itabuna.

Ao todo, o Compod destina 14 assentos para as instituições da sociedade civil. No entanto, apenas nove se inscreveram no processo de reativação. Essas instituições terão o dever de contribuir com ideias para ajudar a reinserir dependentes químicos na sociedade depois de recuperados. Além de trabalhar na prevenção do vício, também poderão cooperar na elaboração da política municipal sobre drogas.

No ato de posse, também haverá a eleição para escolha do presidente e demais diretores do Conselho de Políticas sobre Drogas. “Se tiver apenas um candidato será por aclamação. Mas, se houver mais inscrições, vamos providenciar cédulas eleitorais e urna lacrada, para a total transparência ao processo”, explicou o secretário municipal de Governo, Júnior Brandão.

O Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas foi instituído com base na Lei nº 2216/ 2008, que sofreu mudanças diante da necessidade de aperfeiçoar e se adequar às necessidades. Segundo o secretário, que também é conselheiro, todos os integrantes do Conselho já foram escolhidos e nomeados pelo prefeito através de Decreto.

Júnior Brandão destacou que a instituição também tem um Fundo Municipal. Por isso, vai precisar de Ata para a abertura de conta junto a agências bancárias. “Será necessário um CNPJ, em caso de recebimento de recurso dos governos federal e estadual para a área da política sobre drogas. É nesse momento que os conselheiros poderão sugerir ao município o uso dos recursos para as estratégias do Conselho”, finalizou.

Leia em: 2 minutos

Foram escolhidas ontem (26.agosto), as instituições da sociedade civil que vão integrar o Compod (Conselho Municipal de Politicas Públicas sobre Drogas). A indicação aconteceu na Secretaria Municipal de Governo durante encontro coordenado pelo titular da pasta, Júnior Brandão.

Ao todo, o Conselho dispõe de 14 assentos destinados a instituições da sociedade civil. No entanto, apenas nove representantes compareceram ao processo eleitoral. Dentre elas, a a subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil, representantes de igrejas evangélicas e do Conselho Regional de Psicologia.

Desativado há quatro ano, o Conselho Municipal de Politicas Públicas sobre Drogas foi instituído com base na Lei nº 2216/2008, que sofreu mudanças diante da necessidade de aperfeiçoar e se adequar às necessidades da instituição.

“O momento é de atuar, apresentando sugestões ao governo na política sobre drogas, caminhos que podem ser trilhados diante da legislação e das necessidades locais”, disse Júnior Brandão. Citou, como exemplo, a situação do CAPs-AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) que não teve as obras concluídas e está fechado.

“Tenho certeza que em algum momento o Conselho vai solicitar ao prefeito, através da Procuradoria-Geral do Município, que destrave essa situação, conclua as obras e entregue esse equipamento a quem precisa se tratar do vício em drogas”, afirmou Junior Brandão.

O coordenador do Programa de Politicas Públicas sobre Drogas, Marcelo Moura, disse que a instituição que fizer parte do Conselho tem o dever de contribuir com ideias para combater o tráfico e ajudar a inserir as pessoas novamente na sociedade. Além de trabalhar na prevenção desse vício e coopera na elaboração da politica municipal sobre drogas.

No balanço que fez da atuação do Conselho ao longo dos anos, ele lembrou que, no ano de 2012, Itabuna era a cidade mais violenta para jovens entre 12 e 29 anos de idade. Já em 2013, o Conselho começou a agir em pareceria com a Secretaria de Esporte e com a FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), para reduzir problema no município.

Já o diretor da Comunidade Terapêutica Aconchego, Gilvan Nunes, que mais uma vez integra o Conselho Municipal de Politicas Públicas sobre Drogas destacou o malefício que as drogas causam as pessoas e à sociedade.

“Temos que pensar na droga como um mal que destrói famílias. Com isso, o Conselho surge para ajudar o poder publico municipal, a quem vamos apoiar na condução das ações para combater o uso de drogas”, disse.

Notícias mais lidas

Outros assuntos