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Abertura de comportas da barragem provocou alagamentos em vários municípios; Jequié e Ipiaú foram os mais afetados

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Por meio de uma decisão judicial, a Procuradoria-Geral do Estado da Bahia conseguiu que a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) seja responsabilizada pela má administração da Barragem da Pedra, localizada em Jequié. De acordo com o TJBA, a empresa vai ter que apresentar planos de segurança, de contingência e de recuperação das áreas afetadas pelo desastre ocorrido no mês passado.

Ainda segundo a justiça, houve responsabilidade da Chesf no descontrole da vazão da barragem, o que provocou inundações em vários municípios da região. Além disso, a Chesf vai ter que prestar auxílio emergencial e constituir um fundo não inferior a R$ 100 milhões para garantir a responsabilidade pelos danos socioambientais e às pessoas afetadas.

O Rio de Contas registrou uma das maiores cheias de sua história no dia 26 de dezembro de 2022. A Chesf alega que a Usina Hidroelétrica da Pedra teve afluência média de 3.100 metros cúbicos por segundo (m³/s) no dia 25 de dezembro. Por meio de nota, a empresa alegou que a operação do reservatório foi correta, obedeceu aos procedimentos de segurança e reduziu os impactos das fortes chuvas ocorridas.

O caso é que, em apenas três dias, o volume útil saltou de 65% para 93%. Por conta disso, as comportas precisaram ser abertas para evitar o transbordo total do rio, mas o procedimento causou alagamentos e as cidades de Jequié e Ipiaú foram as mais afetadas.

📷 Foto de Diego Mascarenhas

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A Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) investiu R$ 4 milhões e concluiu a obra de recapacitação da Linha de Transmissão Catu/Camaçari IV, entre as subestações de Catu e Camaçari, na Bahia. O empreendimento foi disponibilizado para operação comercial no último dia 5 de maio.

As duas linhas de transmissão, em circuitos simples, 230 kV, têm extensão de 25 quilômetros cada, e com as obras haverá aumento de 26% da capacidade energética e de transporte de energia, beneficiando diversos municípios da região, bem como o polo industrial de Camaçari, situado na região litorânea do estado.

A recapacitação tornará possível a ampliação de capacidade de intercâmbio energético no Sistema Interligado Nacional (SIN), inclusive, com a exportação de energia a partir do Nordeste para as outras regiões do Brasil.

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Engenheiro eletricista, o deputado estadual Robinson Almeida (PT/BA) participou, na manhã desta 3ª feira (15.junho), de um ato na porta da sede da CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), em Salvador, contra a privatização da Eletrobras.

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Eletricitários da Bahia. O parlamentar alertou que, além de ser “um crime de lesa-pátria” e comprometer a soberania energética brasileira, se a MP 1031, defendida pelo governo Bolsonaro, for aprovada, haverá aumento da conta de energia, risco de apagão e a indústria nacional também será prejudicada. Além disso, ele alertou para o risco de insegurança energética e desabastecimento durante a crise econômica e sanitária.

A Medida Provisória que prevê a entrega do sistema Eletrobrás ao capital internacional está prevista para ser votada pelo Senado Federal amanhã 4ª feira (16.junho). Em todo Brasil o dia hoje foi de protestos para alertar a sociedade dos riscos que a privatização oferece a sociedade. Trabalhadores do Sistema Eletrobras decidiram entrar em greve por 72 horas contra a MP.

O deputado Robinson Almeida alerta que privatização aumentará insegurança energética durante crise econômica e sanitária // Foto de Cecília Oliveira

“A privatização da Eletrobras é um crime contra o Brasil. Além disso, a MP usada para esse crime é inconstitucional”, alertou Robinson.

“Está em curso um processo de desindustrialização no Brasil pra atender interesses internacionais com esse governo ultraneoliberal comandado por Bolsonaro, que é um fantoche do capital internacional. Vamos nos mobilizar para impedir esse desmonte, esse crime absurdo contra nosso país que é a privatização do sistema elétrico brasileiro, da Eletrobras e da CHESF”, enfatizou o parlamentar.

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