Não é de hoje que surgem comentários sobre as relações estremecidas entre o vice-prefeito de Itabuna e pré-candidato a deputado federal, Enderson Guinho (União Brasil), e o prefeito da cidade, Augusto Castro (PSD). Nas últimas semanas, no entanto, o burburinho aumentou e há quem diga que o vice estaria, de fato, preparado para anunciar o rompimento.
A lua de mel da dupla acabou logo após as eleições de 2020. Durante a campanha, tudo parecia estar alinhado e às mil maravilhas, mas, após conquistar a preferência do eleitorado itabunense, foi cada um para o seu canto, ou melhor, para os seus interesses.
Guinho, visivelmente, deixou-se abalar pela falta de protagonismo na gestão. Nos bastidores, comenta-se que ele esperava ter o status de “super vice com poderes”, mas, de longe, quem conhece Augusto, sabe que isso jamais aconteceria. Se, por um lado, o vice estava acostumado a tomar decisões e iniciativas já que foi vereador e opositor ferrenho ao ex-prefeito Fernando Gomes (Agir), do outro, Augusto precisa, constantemente, reafirmar que quem tem as rédeas e “quem é que manda no pedaço” é o próprio.
Não dá para dizer que “o sonho acabou” porque seria dizer que Guinho foi, no mínimo, ingênuo. Em relação a Augusto, também é difícil acreditar que ele chegou à conclusão de isolar o vice politicamente sozinho, mas, sim, incentivado pela ideia de que o próprio companheiro de chapa estaria determinado a se candidatar a prefeito nas eleições de 2024.
Fontes ligadas ao Centro Administrativo Firmino Alves contaram ao Pauta Blog que o estopim da ruptura foi a realização do ItaPedro com gastos milionários.
Ainda de acordo com as fontes, as estruturas vão ser abaladas nos próximos dias. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!