O deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente estadual do PDT, pediu a Mangabeira que continue no comando da legenda em Itabuna.
A reunião do médico com o dirigente partidário aconteceu ontem, segunda, 24, em Salvador. “No encontro, reafirmei a minha admiração e confiança em Mangabeira e pedi que ele continuasse à frente do PDT em Itabuna, pois goza da nossa total confiança. É uma pessoa altamente qualificada para ficar na política”, disse o parlamentar ao conceituado blog Pimenta, do amigo Davidson Samuel, figura respeitada e admirada em qualquer dos mundos, mais especificamente no da comunicação.
Mangabeira, duas vezes candidato a prefeito de Itabuna e suplente de deputado federal do próprio Félix, é realmente o que declara a liderança maior do pedetismo da Boa Terra.
Mangabeira é uma pessoa espetacular, de uma personalidade forte, gigantesco caráter e um amigo de verdade. A política, no entanto, para quem é sincero, não engana ninguém, para quem respeita o eleitor, não é demagogo, tapeador e mentiroso, que não aceita a descaracão, o toma lá, dá cá, o dançar de acordo com a música, passa a ser difícil.
É como você estivesse falando, pregando suas ideias no deserto, como costuma dizer a sabedoria popular. Quem perde é Itabuna, que deixou de ter um prefeito honesto e que seria, sem nenhuma dúvida, um bom gestor, entrando na lista dos melhores que passou pelo centro administrativo Firmino Alves, como José Oduque Teixeira e Ubaldo Porto Dantas.
Infelizmente, Mangabeira vai dizer não ao pedido de Félix. Em relação ao partido, a nefrologista Célia Kalil, esposa de Mangabeira, tem toda razão quando diz que “quem deveria assumir seria alguém que realmente entenda o que seja um partido e não queira fazer barganha, como fazem, com raras exceções, quase todos que estão na linha de frente das agremiações partidárias”.
Que o PDT cai em boas mãos. E aí não tem como não lembrar do saudoso, polêmico e inquieto jornalista Eduardo Anunciação, que também gostava de uma fina e inteligente ironia. Quando se deparava com uma situação parecida com essa, concluía seu comentário com os dizeres do sinal da cruz: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém”.
Marco Wense é Analista Político