XILINDRÓ❗ Polícia Federal investiga compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste; ex-secretário de Rui Costa está entre os alvos

Bruno Dauster era secretário da Casa Civil do governo Rui Costa e pediu demissão do cargo após polêmica da compra de respiradores

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Hoje (26.abril), a Polícia Federal deflagrou a Operação Cianose e cumpriu 14 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. A operação investiga a compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste no início da pandemia da Covid-19.

De acordo com as investigações da PF, a compra dos aparelhos foi feita de forma irregular, como o pagamento antecipado do valor integral sem que houvesse garantia contratual contra possível inadimplência da empresa Hempcare. Lembrando que o contrato foi firmado no início de 2020 e, desde então, nenhum respirador foi entregue.

Ainda segundo a Polícia Federal, os investigados podem responder pelos crimes de estelionato em detrimento de entidade pública, dispensa de licitação sem observância das formalidades legais e lavagem de dinheiro. De acordo com o site O Bastidor, o ex-secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, e o empresário e consultor contratado para intermediar a compra, Cléber Isaac, estão entre os alvos da investigação.

Por meio de nota, o ex-secretário do governador Rui Costa (PT) classificou a operação como “absolutamente extemporânea e desnecessária”. Além disso, Dauster afirmou que sempre colaborou com a polícia e “ao longo de toda minha vida profissional, sempre agi de forma lícita com absoluta transparência e rigor ético”.

Sobre a operação, Rui Costa declarou que está ansioso pelo resultado e punição dos envolvidos: “Não tem nenhum ser humano mais ansioso para que essa apuração seja finalizada. Já se vão quase dois anos disso e eu continuo indignado pelo fato de saber que essas pessoas estavam presas. Essas pessoas tinham assinado o documento que iriam devolver o dinheiro e o Ministério Público da Bahia pediu para soltar essas pessoas e o juiz concordou. Quase dois anos e a gente acompanha investigação após investigação, o que a gente quer é a conclusão disso e quem está culpado vá para o xilindró, responda pelo mal feito e que o povo possa ter o dinheiro de volta”.

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