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Presidente da UPB diz que movimento histórico quer comprometer deputados com a superação de dificuldades que afetam os municípios de forma regional

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O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zé Cocá, desembarca em Brasília nesta quarta-feira (28.abril) para uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). O encontro está sendo intermediado pelo deputado federal Cacá Leão, líder do PP na Câmara, e deve reunir presidentes de associações municipalistas de outros estados do Norte e Nordeste, em uma ação conjunta para que o Congresso paute proposta de interesse dos municípios das duas regiões.

“Sabemos que o Norte e Nordeste vivem realidades diferentes do resto do país e, nesse momento de pandemia, nossos municípios estão ainda mais fragilizados financeiramente e com uma dívida previdenciária que inviabiliza as gestões. Nossa ideia é fazer um ato histórico e entregar um documento ao presidente Lira para destravar projetos que tragam um alívio financeiro, a exemplo do 1% a mais no FPM, que só aguarda a votação da Câmara para passar a valer. Vamos buscar esse compromisso dos deputados com os municípios”, explica o presidente da UPB, que é também prefeito de Jequié no sudeste baiano.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 391/2017 estabelece acréscimo de 1% da arrecadação de IR e IPI ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a ser repassado em parcela única no mês de setembro. A matéria foi aprovada em primeiro turno na Câmara e aguarda votação em segundo turno para ir à promulgação. Zé Cocá espera que Lira trate da matéria no Colégio de Líderes para incluir a PEC na pauta para votação.

No documento, construído em um encontro das associações municipalistas do Norte e Nordeste, no último dia 20 de abril, os prefeitos apontaram ainda a necessidade de uma diminuição da alíquota patronal da contribuição previdenciária dos municípios, hoje em 22,5% e com a proposta de redução para 10%. Os gestores também defendem a suspensão temporária da obrigatoriedade do recolhimento das contribuições previdenciárias, durante a pandemia e prorrogação das obrigações municipais previstas pelo e-Social.

“Estamos com diversos municípios tendo o repasse do FPM confiscado para pagar a dívida previdenciária. É uma situação que não se sustenta mais seis meses. Vamos acabar sem conseguir pagar até a folha de funcionário porque além da dívida temos uma alíquota absurda para contribuir com o INSS todo mês”, reclama Zé Cocá. Ao Congresso Nacional, os prefeitos pedem apoio também para a criação de uma PEC que desobrigue os municípios a investir temporariamente o mínimo constitucional de 25% na educação, tendo em vista as escolas estarem fechadas durante a pandemia.

Dívida previdenciária está na pauta prioritária a ser tratada com deputados e senadores

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O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zé Cocá, anunciou nesta quinta-feira (18), em entrevista ao Programa Ligação Direta da Rádio Salvador FM, que irá reunir a bancada de deputados federais e senadores baianos na próxima segunda (22) para apresentar demandas urgentes dos municípios. Segundo o gestor, que é o prefeito de Jequié no sudoeste da Bahia, os municípios estão em “colapso financeiro”.

Ao citar o agravamento da crise econômica das prefeituras, com a pandemia do coronavírus, o presidente da UPB, afirmou que se nada for feito para sanar o problema, em 6 meses “as prefeituras não conseguirão pagar nem a folha”. Zé Cocá alertou para a incapacidade das prefeituras custearem o pagamento do INSS patronal ao mesmo tempo em que mantêm em dia pagamento de parcelas da dívida previdenciária.

“Temos vários municípios com o FPM do dia 10 zerado”, contou o prefeito sobre o sequestro do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o pagamento da dívida previdenciária. Os gestores devem fazer dois pedidos à bancada: uma nova alíquota do INSS patronal das prefeituras, que hoje recolhem 22% mesmo prestando serviço social, e a renegociação da dívida da previdência em 240 meses.

TRIBUNAL DE CONTAS
Zé Cocá também afirmou na entrevista que deve se reunir com o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM/BA), Plínio Carneiro, para dialogar sobre o índice de gasto com pessoal, uma vez que os municípios estão comprometendo o índice com execução de programas federais que foram excluídos do cálculo por resolução do próprio TCM.

VACINA
Outro ponto delicado tratado na entrevista foi a vacinação contra o coronavírus nos municípios. O presidente da UPB reclamou da falta de liderança do governo federal no processo de compra dos imunizantes e criticou o que chamou de “corrida pela vacina”. Segundo ele, os municípios estavam articulando se organizar em consórcios para a compra do imunizante, mas o governador Rui Costa garantiu as quase 10 milhões de doses, o que dá uma tranqüilidade de que o público prioritário será vacinado em todo o estado.

Sobre o lockdown parcial nos municípios, Zé Cocá defendeu que a “Bahia é muito diversa” e que os municípios de pequeno porte, sem um grande comércio local ou transporte urbano, seriam impactados negativamente pelo fechamento total, diferente do que acontece em Salvador.  

Mandato de Zenildo Brandão (PP), conhecido como Zé Cocá, é de 2021 a 2022. Solenidade e posse serão feitas em cerimônia restrita, por causa da pandemia; e Eures Ribeiro, agora ex-presidente da UPB

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O prefeito da cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, assume a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB) nesta quarta-feira (10).

O mandato de Zenildo Brandão (PP), conhecido como Zé Cocá, é de 2021 a 2022. A solenidade e posse da nova diretoria executiva e do conselho fiscal da entidade serão feitas em cerimônia restrita, por causa da pandemia.

O evento também será transmitido pela UPB. Após o ato de posse, Zé Cocá, fará uma reunião virtual com todos os prefeitos. Do G1

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