Dupla é investigada por usar benefícios públicos para angariar votos para as eleições em 2024

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A Justiça Eleitoral determinou a cassação da prefeita e do vice-prefeito de Maiquinique por abuso de poder político, captação ilícita de votos e conduta vedada. A prefeita Valéria Silveira (PV) e o vice Kayke Jardim (PSD) são investigados por usar benefícios públicos para angariar votos para as eleições em 2024.

Segundo as investigações, os políticos manipularam a data de pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Ainda conforme apurado pela Justiça, a dupla disputou a reeleição no ano passado e só liberou o pagamento um dia antes de se recandidatarem oficialmente. Além disso, eles promoveram o pagamento nas redes sociais, como uma estratégia para alavancar a imagem de suas candidaturas.

Na análise da Justiça, a manipulação da data de pagamento dos benefícios configura manipulação e o abuso de poder. O órgão pontuou, ainda, que a divulgação do pagamento contribuiu para que “eleitores ingênuos, crédulos e de pouca escolaridade” acreditassem que a ação foi uma benfeitoria concedida pela prefeita.

Valéria aparecia em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto e vitória de virada surpreendeu a todos

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As eleições suplementares do município de Maiquinique, no sudoeste baiano, aconteceram ontem (27.novembro) e Valéria Silveira (Pode) foi consagrada prefeita. A vitoriosa obteve 2.873 votos contra 2.808 do adversário, Chicó Batoré (Solidariedade), ou seja, houve uma diferença de apenas 65 votos entre eles.

Nas pesquisas de intenção de votos divulgadas nos últimos dias, Batoré aparecia como o preferido pelo eleitorado, mas, pelo visto, Valéria conseguiu uma vitória pra lá de surpreendente.

📷 Foto de Adriel Francisco/Divulgação

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