“Além do dia e da noite: A dança do sono” foi criado pelo estudante do curso de Psicologia, Miguel Pires

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O estudante do curso de psicologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Miguel Pires, em parceria com a coordenadora do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Psicologia da Uesb (Nuppsi), Carmem Virgínia, e com a psicóloga Iasmim de Santana, desenvolveram o jogo “Além do dia e da noite: A dança do sono”. Em formato de tabuleiro, a atividade tem o objetivo de ensinar a importância da regulação saudável do sono.

A ideia da criação do game surgiu a partir de uma demanda muito grande de queixas de pais sobre insônia das crianças, de dificuldade de aprendizado e o uso excessivo das telas. Durante o percurso, o jogo apresenta alguns benefícios educacionais: educação sobre os diferentes estágios do sono e a sua função, reforço de conceitos educacionais por meio de minijogos, além do desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e gerenciamento de recursos.

A mecânica do game funciona da seguinte forma: no primeiro momento, pelo tabuleiro, os jogadores exploram atividades do cotidiano; em seguida, é preciso equilibrar o uso de aparelhos eletrônicos, qualidade de alimentação e sono. Durante a jornada, são impostas algumas dificuldades como problemas relacionados ao descanso, como pesadelos e memórias, fazendo com que os jogadores tenham que resolver os desafios para ter uma noite tranquila.

Com o progresso, os personagens encontram algumas atividades que visam contribuir para o processo de aprendizagem e consolidação da memória. O avanço pela trilha do sono desbloqueia novos minijogos e conhecimentos para os personagens, refletindo os benefícios do sono para o desenvolvimento cognitivo.

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Sandra Santana analisa as amostras de água tratada pela Emasa

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Na canção “Tenho Sede”, de autoria de Dominguinhos e Anastácia, imortalizada na voz do agora imortal Gilberto Gil, os autores, em forma de poesia, falam o quanto é importante a água e a relacionam a uma declaração de amor. Agora, você já se perguntou sobre o processo pelo qual a água passa até chegar à torneira de sua casa ou local de trabalho?

Em Itabuna, no sul da Bahia, a 436 Km de Salvador, a Emasa (Empresa Municipal de Águas e Saneamento) realiza um trabalho diário de análise que assegura uma excelente qualidade da água servida aos itabunenses.

Segundo a biomédica e bióloga Sandra Santana, responsável pelo controle da qualidade da água fornecida pela Emasa, são realizadas avaliações bacteriológicas e físico-químicas na água que chega aos lares e estabelecimentos da cidade.

“Todos os dias, são coletados em média de 15 a 25 amostras em pontos aleatórios da zona urbana. Aqui na Estação de Tratamento de Água (ETA), o material é analisado no laboratório, obedecendo ao que determina a Portaria nº 888, do Ministério da Saúde, que define os padrões de potabilidade de água para consumo humano”, explica a biomédica.

Caso amostra de água coletada apresente algum sinal de contaminação bacteriológica na análise há uma contraprova, com uma nova coleta no mesmo ponto. “Se o resultado positivo prevalece na contraprova, é feito um apanhado em toda a rede para identificar o problema”, diz a profissional.

Amostra de água da Emasa é coletada diariamente em vários pontos de análise

Além desse processo, a cada mês o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde e o Núcleo Regional de Saúde (NRS) da Secretaria de Saúde da Bahia fazem a análise da água tratada pela Emasa. Pela legislação, a empresa também é obrigada a cada semestre a realizar avaliação da qualidade da água através de laboratório independente.

LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS
Para manter a qualidade da água fornecida pela Emasa, a limpeza periódica das caixas d’água das residências e estabelecimentos comerciais é essencial. “A cada seis meses é recomendada a limpeza pelos usuários dos reservatórios. Após uma boa faxina, deve-se adicionar um litro de água sanitária por 50 litros de água limpa e aplicar também nas paredes internas da caixa”, aconselha Sandra.

A higienização periódica dos reservatórios ajuda na eliminação das larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças virais como dengue, zika e chikungunya, além de contribuir para manter a qualidade da água fornecida pela Emasa.

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