Léo é crítico da atual mesa diretora e pretende se apresentar como uma nova opção

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O vereador de Itambé, Léo do Povo (PDT), vai se lançar como candidato a presidente da Câmara de Vereadores da cidade do sudoeste baiano. Léo é um grande questionador da atual mesa diretora e, recentemente, foi responsável por denunciar ao Ministério Público estadual o reajuste dos salários dos edis.

Para Léo, uma das principais bandeiras levantadas precisa ser a da transparência, garantindo que os eleitores tenham acesso às decisões tomadas pela Casa Legislativa. Além disso, acredita que é preciso tornar públicos os gastos dos recursos públicos e utilizar a verba em benefício da população.

Caso eleito presidente, o vereador pretende colocar em prática algumas ações com o objetivo de aproximar a Câmara e o povo fazendo o local se transformar, de fato, na “casa do povo”.

"Eu sou contra esse aumento. Eu não deixo de fazer o que é certo porque a maioria quer fazer o errado", declara vereador Léo do Povo

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Há exatamente um mês, a Câmara de Vereadores de Itambé, no sudoeste baiano, votou pelo reajuste salarial dos edis. Dos 11 vereadores, apenas 2 deles se posicionaram contra o aumento sendo que Léo do Povo (PDT) foi além e representou contra a decisão no Ministério Público da Bahia (MP-BA)

O MP decidiu acatar a denúncia formulada pelo vereador e recomendou a suspensão imediata dos aumentos autorizados pela Câmara. Na decisão, o MP notifica o presidente da Casa, vereador Paulo Rucas Brito Achy (PSD), para que não cumpra a resolução e, assim, evite a aplicação de medidas legais por parte dos promotores.

O Pauta Blog conversou com o vereador Léo do Povo, responsável por informar ao MP sobre a conduta ilegal da Casa Legislativa. Segundo o edil, essa não é a primeira vez que essa situação acontece em Itambé: “Já é a segunda vez que faço essa denúncia. Eu sou contra esse aumento. Inclusive, eu faço doação de 50% do meu salário porque sou contra o valor pago aqui. Primeiramente, aumentou para R$ 7.100 e eu representei e o MP acatou. A segunda vez foi agora no dia 15 de junho e, novamente, eu noticiei o Ministério Público”.

Ainda de acordo com o vereador, existem outras denúncias que precisam ser averiguadas pelo setor judiciário: “Eu não deixo de fazer o que é certo porque a maioria quer fazer o errado. (…) Em 5 meses, minha cidade já gastou mais de R$ 230 mil em diárias. Isso não existe em nenhum lugar da Bahia e eu representei no MP também”.

CLIQUE E ACESSE A DELIBERAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

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