Investigações apontaram diversas inconsistências na versão apresentada pelo taxista e imagens de câmeras de segurança mostraram que o carro já apresentava danos antes do horário informado

Leia em: < 1 minuto

A Polícia Civil concluiu a investigação sobre um suposto roubo de veículo, que teria ocorrido na região de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. O inquérito resultou no indiciamento de um taxista de 41 anos pelos crimes de tentativa de estelionato e falsa comunicação de crime.

A ocorrência foi registrada no dia 13 de abril, quando o taxista alegou ter sido abordado por homens armados, que teriam roubado seu veículo e o incendiado nas proximidades da rodoviária de Porto Seguro. As investigações, no entanto, apontaram diversas inconsistências na versão apresentada. Imagens de câmeras de segurança mostraram que o carro já apresentava danos antes do horário informado e testemunhas relataram que o condutor havia consumido bebidas alcoólicas na madrugada anterior.

Segundo a Polícia Civil, a apuração revelou que o investigado contratou uma proteção veicular cerca de dez dias antes do suposto roubo, com valor segurado de quase R$ 49 mil, tendo pago apenas a taxa de adesão e uma mensalidade. Ainda de acordo com a polícia, outro ponto que chamou atenção foi o fato de a ocorrência ter sido registrada em Belmonte, onde ele mora, mesmo com o suposto roubo em Santa Cruz Cabrália e o incêndio em Porto Seguro.

Durante o inquérito, foi identificado um segundo homem, acusado de furtar e vender o celular do taxista enquanto ele se encontrava alcoolizado. Ambos os indiciados foram ouvidos e respondem ao processo em liberdade.

📷 Divulgação Polícia Civil

//

Leia em: 2 minutos

O Atacadão foi obrigado pela Justiça a pagar R$ 100 mil em indenização por danos morais causados à sociedade com a venda de frutas e hortaliças contendo resíduos de agrotóxicos proibidos ou acima dos limites máximos permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão, da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça, confirma sentença de primeiro grau e atende aos pedidos apresentados pelo Ministério Público do Estado da Bahia.

Segundo o MP, laudos laboratoriais comprovaram que o Atacadão vendeu aos consumidores morangos e alface impróprios ao consumo humano. O processo transitou em julgado no final do ano passado e o MP requereu hoje (12.janeiro), o cumprimento da sentença.

Na ação civil pública apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça do Consumidor de Salvador, o MP registrou que ofício proveniente da Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa), da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, informou que foram encontrados em morangos comercializados pelo supermercado dois ingredientes ativos não autorizados pela Anvisa: a captana e a piraclostrobina. Além disso, foi detectado em amostra de alface o ingrediente ativo imidacloprido com quantidade acima do limite máximo autorizado pela Agência. 

Quer saber de outras notícias? Siga-nos no Instagram @pauta.blog.br.

Notícias mais lidas

Outros assuntos