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A média histórica foi registrada em 2013, quando o índice pluviométrico alcançou 192 milímetros em 24 horas

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O prefeito Mário Alexandre declarou estado de calamidade pública em razão dos estragos provocados pelas chuvas que atingem a cidade. A decisão foi tomada nesta 6ª feira (10.dezembro) com o comitê operacional, que envolve diversas frentes para minimizar os estragos e evitar tragédias provocadas pelos temporais.

Conforme informações da Defesa Civil do Município, nas últimas 24 horas foram registrados 203,3 milímetros. Só em 12 horas, choveu 182 milímetros, volume maior do que o esperado para todo o mês de dezembro. Mário Alexandre reforçou o empenho das equipes que atuam na força-tarefa montada para prestar assistência à população residente nas áreas de risco.

FORÇA-TAREFA ILHÉUS
A Defesa Civil informa que Ilhéus foi a cidade do sul da Bahia que registrou maior índice pluviométrico nas últimas 24 horas. O volume previsto para cinco dias era de 105 milímetros, contudo choveu 182 milímetros em seis horas. Até o momento, o órgão atendeu 63 ocorrências, sendo que 13 pessoas precisaram sair de suas residências, contudo já foram acolhidas nos pontos de apoio disponibilizados pela Prefeitura.

NOVO ALERTA
De acordo com a Defesa Civil, a previsão é que chova mais 49 milímetros até a próxima segunda-feira (13). A média histórica foi registrada em 2013, quando o índice pluviométrico alcançou 192 milímetros em 24 horas. O volume esperado para o mês de dezembro era entre 146 e 160 milímetros. Atualmente, Ilhéus possui dois pluviômetros, um no bairro da Conquista e outro no Malhado.

As atenções devem ser redobradas quanto a inundações, alagamentos, deslizamento e escoamento de terras, principalmente em áreas de riscos, como altos, morros e terrenos de encostas.

Na ocorrência de possíveis eventualidades, a população pode entrar em contato através dos números da Defesa Civil de Ilhéus: (73) 98836-2753.

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O dispositivo abranda os limites da lei, ao suspender contagem de prazos, dispensar o cumprimento de metas fiscais, assim como limites e condições na contratação de operação de crédito e recebimento de transferências voluntárias de recursos de outros entes federativos

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A Assembleia Legislativa vai renovar o reconhecimento da ocorrência de calamidade pública por causa da pandemia da Covid-19 em mais 23 municípios baianos. São eles: Abaíra, Acajutiba, Adustina, Barro Alto, Cabaceiras do Paraguaçu, Cafarnaum, Canudos, Cordeiros, Filadélfia, Ibirapuã, Ibotirama, Itarantim, Lamarão, Mucugê, Muniz Ferreira, Muritiba, Ouriçangas, Piatã, Quijingue, Salinas da Margarida, Sítio do Quinto, Curaçá e Jaguarari.

O projeto de decreto legislativo é subscrito pelo presidente da ALBA, deputado Adolfo Menezes (PSD), e por todos os outros oito integrantes da Mesa Diretora. O reconhecimento de calamidade pública pelo Legislativo está previsto no Art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ao justificar a renovação do decreto de calamidade pública, os integrantes da Mesa Diretora pontuaram a pandemia efetivamente se alastrou por todo o Estado, infectando cerca de 870 mil pessoas e levando a mais de 17.570 óbitos.

“A despeito das medidas de enfrentamento e combate ao coronavírus adotadas pelo Governo do Estado e pelos prefeitos, a pandemia ganhou força, entrando em nova fase de recrudescimento, depositando todo o povo brasileiro suas esperanças no processo de vacinação que deve se iniciar em breve, ainda que com atraso em relação a outros países”, acrescentou o documento.

Dessa forma, acrescentam os parlamentares, o reconhecimento do estado de calamidade pública dos municípios faz-se necessário notadamente para a dispensa do atingimento das metas fiscais e limitações de empenho estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº 101/2000).

“Cumpre, portanto, o Poder Legislativo, mais uma vez, o seu dever de prestar apoio aos municípios baianos e à população do Estado, para o enfrentamento a uma das mais graves crises deste século, seja com relação à saúde das pessoas e às dificuldades do sistema hospitalar, seja no que respeita à produção econômica e geração de emprego e renda”, concluíram eles.  

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