Estudantes Renan Mercês, Luiz Eduardo Lima e Guilherme Lacerda são os responsáveis pela criação

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Uma lixeira automatizada que abre sozinha através de sensores ultrassônicos, feita de materiais recicláveis e projetada para facilitar a vida das pessoas com deficiência. Essa é a Lixeira Sustentável Inteligente (LSI), desenvolvida pelos estudantes Renan Mercês, Luiz Eduardo Lima e Guilherme Lacerda, do Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, em Santo Antônio de Jesus.

Os estudantes esperam que a ferramenta não apenas facilite o descarte de lixo, mas, também, contribua para a sustentabilidade ao reduzir o uso de materiais não recicláveis, como o alumínio. Além disso, o funcionamento dela foi projetado para atender as expectativas das pessoas com limitações físicas.

Os próximos passos incluem expandir o projeto para outros municípios e, futuramente, ao restante do país, com foco em locais como hospitais, ONGs, escolas e áreas públicas. A iniciativa foi apresentada durante a Feira de Ciências, Empreendedorismo Social e Inovação da Bahia (Feciba) de 2024 sob orientação de Régila Maria de Sousa e coorientação de Oziel Lopes.

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Os drones são aeronaves não tripuladas que possuem variados tamanhos. Apesar de ter sido criada nos anos 60, a tecnologia só começou a ser desenvolvida a partir dos anos 80. Desde então, o equipamento passou por diversas atualizações. Compreendendo a importância do drone e buscando utilizá-lo para resolver problemas complexos, pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), sob coordenação do professor Marco Simões, desenvolveram uma pesquisa sobre drones autônomos, ou seja, que não precisam ser direcionados por humanos.

A equipe de estudo, do Centro de Pesquisa em Arquitetura de Computadores, Sistemas Inteligentes e Robótica (ACSO/Uneb), já pesquisava a cooperação entre sistemas inteligentes de robôs autônomos, utilizando um desafio chamado Futebol de Robôs, há anos. A partir disso, os pesquisadores decidiram aplicar os resultados no projeto de drones autônomos. “Nós optamos pelos drones, pois vislumbramos várias aplicações com impactos socioeconômicos importantes que podem utilizar os drones autônomos”, diz Marco Simões.

De acordo com o professor, o projeto tem grande relevância porque vai ajudar a solucionar problemas complexos presentes no cotidiano da sociedade. “Por exemplo, no Brasil, temos problemas de saúde pública gerados por arboviroses, como Dengue e Zika. Uma das grandes questões é identificar os focos de mosquitos. Então, se for utilizado um time de drones autônomos sobrevoando uma região urbana, você consegue detectar potenciais focos, mapear e trabalhar de maneira colaborativa. Com isso, você já envia os agentes para os locais corretos, evitando procurar uma agulha no palheiro”, detalha.

A fase de teste com simulador foi finalizada e, segundo pesquisador, os primeiros testes com drones estão projetados para os próximos meses. “Vamos transferir a solução de simulação para os drones reais e as validações vão acontecer no final do ano, através da Competição Brasileira de Robótica, maior evento da América Latina”. O projeto, que ficou em segundo lugar no desafio de inovação da Petrobras 2021, tem na equipe os pesquisadores Ana Patricia Mascarenhas, Jorge Campos, Robson Marinho e Josemar Rodrigues, além dos alunos Ana Carolina Estrela, Filipe de Jesus, Rafael Argôlo e Tatiana Oliveira.

📷 Imagens de Divulgação/Secti

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