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Durante sessão ordinária realizada ontem (2.fevereiro), a Câmara de Vereadores de Ilhéus aprovou o arquivamento da CEI (Comissão Especial de Inquérito) do Transporte. Por 13 votos a 7, a Casa emitiu parecer favorável pela extinção, visto que os edis concluíram que a nulidade do processo está pautada no artigo 5º da Lei Federal 1.579/52, respeitando a decisão de sua maioria.

Ressalta-se que por conta da crise sanitária e social causada pela Covid-19 e, consequentemente, suspensão da circulação dos ônibus, houve queda severa na demanda de usuários, o que afetou diretamente a receita dos operadores. Durante a paralisação e comprovados os prejuízos restou ao Município recompor as perdas acumuladas nos períodos de interrupção do serviço.

Os problemas enfrentados pelo setor de transportes podem ser identificados em diversas cidades brasileiras, a exemplo da capital baiana. A pandemia intensificou o déficit e deixou claro que o serviço não consegue mais se sustentar apenas com a tarifa paga pelos usuários. Vale lembrar que as empresas mantiveram o pagamento da folha salarial, com todos os benefícios destinados ao trabalhador.

Diante do exposto conclui-se que o subsídio atribuídos às concessionárias, prática recorrente em países como Espanha, Alemanha e Canadá, é uma das saídas encontradas para evitar o colapso do transporte público e minimizar os transtornos causados aos passageiros.

As cláusulas previstas no acordo homologado pelo Ministério Público podem ser revistas a qualquer momento, de modo que o Município não está obrigado a pagar qualquer subsídio de forma irreversível, pois foi garantido o poder da revisão, demonstrando o retorno da normalidade da prestação dos serviços e o fim dos impactos financeiros da pandemia.

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Em comunicado oficial, as lideranças dos partidos que integram a base da gestão do prefeito Mário Alexandre (Marão) declararam posicionamento desfavorável à assinatura do requerimento para abertura da Comissão Especial de Inquérito (CEI) em Ilhéus. O procedimento visa verificar o acordo judicial firmado entre a Prefeitura e empresas concessionárias do transporte coletivo da cidade.

De acordo com os diretórios estaduais, a decisão foi fiscalizada pelo Ministério Público e não há ocorrência que culmine em crime a ser apurado. De igual modo, a CEI não sustenta o inquérito por não evidenciar a existência de fato delituoso. Os parlamentares favoráveis à investigação são orientados a retirar o seu apoio à abertura do processo.

Uma fonte revelou ao Pauta Blog que a nota são de TODOS os partidos da base do Governo de Ilhéus.

ENTENDA O CASO ⤵️

Câmara de Ilhéus: Presidente Jerbson Moraes vai acatar pedido da CEI para investigar transporte público

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