Taxa de desemprego ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, a menor desde 2012

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O recorde de emprego registrado no trimestre encerrado em outubro deste ano (103,6 milhões) foi provocado pelo desempenho tanto dos postos com carteira assinada quanto por aqueles sem carteira. O número de empregados no setor privado com carteira atingiu 39 milhões, o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

Os empregos sem carteira assinada atingiram 14,4 milhões, também recorde na série histórica. Os aumentos dos sem carteira foram ainda mais expressivos que aqueles registrados pelos empregos com carteira: altas de 3,7% na comparação trimestral e 8,4% na comparação anual.

A população informal, que inclui trabalhadores sem carteira e aqueles por conta própria sem CNPJ, chegou a 40,3 milhões, um crescimento de 2,1% em relação ao trimestre anterior, um aumento superior ao registrado pela população ocupada total (1,5%). A taxa de informalidade, isto é, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada, foi de 38,9%, ante 38,7 % no trimestre encerrado em julho e 39,1 % no mesmo trimestre de 2023.

A taxa de desemprego ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, a menor desde 2012. O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%. A população desocupada recuou para 6,8 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

Bahia também lidera lista dos desalentados, que são pessoas que desistiram de procurar ou emprego e/ou acham que não vão conseguir trabalhar // Foto do MDS

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Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) hoje (13.maio) apontam que os estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro tiveram as maiores taxas de desemprego no primeiro trimestre de 2022. A Bahia lidera o ranking negativo com uma taxa de 17,6%, seguida de Pernambuco e Rio de Janeiro, que ficaram com 17% e 14,9%, respectivamente.

A Bahia também liderou no número de desalentados, ou seja, pessoas que desistiram de procurar emprego ou que acham que não vão conseguir uma vaga no mercado de trabalho. No estado, 648 mil pessoas estavam nessa condição no primeiro trimestre, o que representa 14,1% do contingente nacional.

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