Um movimento pacifico e ordeiro foi registrado na tarde desta segunda-feira, 29, na avenida do Cinquentenário, em Itabuna, Sul da Bahia, por familiares e amigos do soldado Wesley Soares Goés, assassinado no início da noite de ontem em Salvador, após um suposto episódio de surto psicótico.
Policiais Militares e Civis de Itabuna e Ilhéus, além de Guardas Civis do Município também participaram do ato que teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o despreparo dos policiais envolvidos na ação, bem como cobrar nomes de quem autorizou alvejar o PM.
Durante o protesto, muito se falou da situação de pressão psicológica que Wesley vinha passando. “Repudiamos a ação do Bope. Com marginal são muitas horas de negociação com a presença da família, mas com ele nada disso foi feito. Queremos saber quem mandou o policial atirar. Estamos com nosso coração rasgado”, desabafou um policial durante a manifestação.
E completou frisando que os policiais militares da Bahia estão precisando de atendimento psicológico, em razão de pressões, da pandemia, entre outro motivos. “Estamos com PMs doentes. Há 15 dias outro colega de Itabuna surtou”, citou.