Conselheiros vão analisar o mérito das denúncias e poderão punir o prefeito Dadê e a prefeita Quinha de Mezo

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Os conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia determinaram que os prefeitos de Barro Alto, Dadê (Avante), e de Angical, Quinha de Mezo (Avante), se abstenham, de imediato, de pintar os prédios públicos dos municípios com as cores dos seus partidos políticos. Os conselheiros vão analisar o mérito das denúncias e poderão punir os gestores pela grave irregularidade.

Em relação ao município de Barro Alto, a denúncia foi apresentada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Flezio de Souza Santos. Segundo ele, as cores oficiais do município de Barro Alto são o azul, branco e vermelho, no entanto, ao iniciar o mandato, o prefeito determinou a padronização de prédios públicos, faixas, uniformes escolares, praças e demais equipamentos urbanos com as cores laranja e verde, que são cores alusivas ao seu partido político.

No que diz respeito ao município de Angical, a denúncia aponta que, desde junho de 2025, a prefeita Mônica Maria das Chagas Dias iniciou reformas e pinturas em prédios escolares e outras sedes de órgãos públicos utilizando a cor laranja. Em sua defesa, a gestora sustentou que a cor está presente no brasão do município de Angical e justificou que “no referido símbolo, verifica-se a presença das cores amarela, dourada e alaranjada associadas à riqueza e à prosperidade que se materializa nos recursos naturais presentes na municipalidade, a exemplo do milho”.

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