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Após mais de quatro décadas, a Nasa vai retomar a busca direta por evidências de vida em Marte, com a missão Mars 2020 e o pouso do rover Perseverance. O sinal de confirmação de uma descida segura ao planeta vermelho deve pintar às 17h55 – com alguma margem de incerteza, como tudo que cerca uma chegada ao mundo vizinho.

Embarcado no rover, há um sistema que fará a coleta de amostras em pequenos tubos lacrados. Eles serão deixados reunidos na superfície, onde uma próxima missão os recolherá e os embarcará em um foguete para o primeiro lançamento já feito a partir de outro planeta.

O retorno de amostras é tido como o principal objetivo do programa de exploração marciana nesta década e será conduzido em parceria pela Nasa e pela ESA (Agência Espacial Europeia). O Perseverance é o primeiro passo dessa nova fase.

Depois disso, restará a realização de uma missão tripulada. Algo para a qual o Perseverance também tem uma contribuição para dar. O experimento Moxie, embarcado nele, pela primeira vez vai produzir oxigênio a partir do dióxido de carbono da atmosfera marciana. Será tecnologia essencial para futuras visitas humanas ao planeta.

Também está em teste pela primeira vez um mini-helicóptero chamado Ingenuity, que, se funcionar, realizará o primeiro voo por sustentação aérea em outro planeta. Jogando em seu favor, a baixa gravidade marciana, apenas 40% da terrestre. Jogando contra, a baixa densidade atmosférica, um centésimo da nossa. Testes em solo em câmaras de baixa pressão sugerem que deve funcionar. Mas, como tudo em exploração espacial, a certeza só vem depois que acontece.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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