Laura aprendeu inglês sozinha, por meio de livros, artigos científicos e músicas

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A jovem Laura Benjamin, de 18 anos, natural de Itabuna, foi a única brasileira classificada no John Locke Essay Competition, um dos concursos de redação mais prestigiados e competitivos do mundo, sediado em Londres. Laura aprendeu inglês sozinha, por meio de livros, artigos científicos e músicas.

Ela participou na categoria Psicologia, respondendo à provocação da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Eleanor Roosevelt: “Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento”. O texto se destacou entre 63.328 participantes de diversos países, garantindo o convite para a cerimônia de premiação em Londres, que contou com palestras do renomado psicólogo Steven Pinker, de Harvard, e do jornalista e político britânico Matt Ridley.

Criado por professores PhD de Oxford e Princeton, o Instituto John Locke tem como missão estimular jovens a desenvolver pensamento independente, análise crítica e estilo persuasivo. A competição é avaliada por um painel de acadêmicos de universidades como Oxford, Harvard e Princeton, e é reconhecida mundialmente por seu alto nível de exigência..

Estudo propõe criação de "biblioteca viva" de clusters metálicos protegidos por ligantes, também chamados de superátomos

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A pesquisadora e professora Karla F. Andriani, do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), participou de um estudo inovador publicado recentemente na revista Nature Chemistry. O trabalho foi desenvolvido em colaboração com uma equipe nacional e internacional de cientistas e introduz um conceito revolucionário para o estudo de clusters metálicos na catálise.

O estudo propõe a criação de uma “biblioteca viva” de clusters metálicos protegidos por ligantes, também chamados de superátomos. Esses agregados subnanométricos desempenham um papel essencial na catálise e a abordagem inovadora apresentada pelos pesquisadores permite monitorar sua dinâmica e reatividade em tempo real, sem a necessidade de separação experimental prévia.

A equipe experimental desenvolveu essas bibliotecas vivas a partir de misturas dinâmicas que incluem espécies altamente reativas e outras mais estáveis. Essa estratégia possibilita acompanhar a evolução estrutural dos clusters de forma contínua. Já a equipe computacional, da qual a Prof. Karla F. Andriani faz parte, utilizou ferramentas avançadas de aprendizado de máquina para mapear o espaço composicional desses clusters. Esse framework computacional forneceu modelos estruturais confiáveis, permitindo estabelecer relações precisas entre estrutura e reatividade, fundamentais para a criação de catalisadores mais eficientes e seletivos.

O estudo representa um avanço significativo nessa área, abrindo novas perspectivas para o desenvolvimento de processos catalíticos mais eficazes. Além disso, a pesquisa destaca a relevância das colaborações internacionais, envolvendo cientistas da Alemanha, França e Brasil, e a importância da interdisciplinaridade, combinando química, física, ciência da computação e teoria para impulsionar descobertas científicas de ponta.

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