Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou que todos os municípios brasileiros deveriam ter encerrado os lixões em agosto do ano passado, mas isso não aconteceu

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Um relatório divulgado este ano pelo Instituto Valoriza Resíduos apontou que, dos 417 municípios baianos, apenas 79 estão descartando o lixo de forma correta. O levantamento aponta, portanto, que 338 cidades ainda não atendem às normas corretas de gestão de resíduos sólidos.

Em todo o país, 82% do lixo urbano produzido já é encaminhado para aterros sanitários. Os índices da Bahia, quando comparados, estão abaixo da média nacional e apenas 52% do lixo gerado no estado tem tratamento adequado.

Os aterros sanitários são espaços projetados para receber e tratar o lixo de forma adequada seguindo as normas ambientais, enquanto os lixões são depósitos irregulares de lixo a céu aberto. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todos os municípios brasileiros deveriam ter encerrado os lixões em agosto do ano passado, mas isso não aconteceu.

Analisando os dados compilados pela instituição, é possível perceber que alguns municípios da região Sul da Bahia, por exemplo, estão no caminho correto, porém a maioria ainda está ”engatinhando” quando o assunto é preservação do meio ambiente e destinação específica do que é descartado pela população.

>>CONFIRA A SITUAÇÃO DE ALGUMAS CIDADES DO SUL DA BAHIA:

Almadina – Lixão na cidade

Buerarema – Lixão na cidade

Camacã – Lixão na cidade

Coaraci – Lixão na cidade

Floresta Azul – Lixão na cidade

Ibicaraí – Aterro sanitário privado em outro município

Ilhéus – Aterro sanitário privado na cidade

Itabuna – Aterro sanitário privado em outro município

Itaju do Colônia – Aterro sanitário municipal

A lista completa com dados dos municípios, estados e regiões do Brasil pode ser consultada no site do Instituto Valoriza Resíduos (https://valorizaresiduosbyablp.org.br/wp-content/uploads/2025/07/SNIS-2018-X-VALORIZA-RESIDUOS-2025.2-site.pdf).

Reunião serviu para apresentar tecnologia desenvolvida pela Biofábrica na produção de mudas de plantas de cacau clonado em larga escala

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O diretor-presidente do Instituto Biofábrica da Bahia, Valdemir José, participou de uma reunião na Embaixada de Togo, em Brasília, com o encarregado de negócios, Ninsao Oubonfo Lantame, da embaixada do país africano no Brasil. A reunião, que contou com a participação da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, oportunizou a apresentação da tecnologia desenvolvida pela Biofábrica na produção de mudas de plantas de cacau clonado em larga escala.

Na oportunidade, aconteceu também uma reunião técnica com a CAMPO Cia de Promoção Agrícola, visando a cooperação técnica para o avanço na difusão de tecnologias em países africanos, reforçando o compromisso do Governo Federal no fortalecimento da cooperação com outros países durante o II Diálogo Brasil-África.

A Bahia, que já estabelece relações comerciais com o Togo exportando óleo diesel, cana-de-açúcar, beterraba e couro, caminha agora para a cooperação técnica através da difusão das tecnologias realizadas pela Biofábrica. A ação tem como missão principal colaborar com a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do país africano.

“O Brasil e a Bahia têm muito a contribuir com a agricultura familiar, colaborando com a produção de alimentos e o combate à fome. Nós capacitamos, recentemente, na nossa sede em Ilhéus, 50 angolanos e, agora, estamos a caminho da capacitação com o Togo, o que nos deixa orgulhosos em sabermos que o que fazemos aqui é de grande valia não somente para nós, mas para todo o mundo”, explicou Valdemir José.

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