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O movimento paredista tem legalidade e o prefeito Jadson Albano (PP) não pode descontar salário

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O Tribunal de Justiça da Bahia determinou tutela de urgência para que o município de Coaraci não faça descontos na folha de pagamento dos professores em razão do movimento grevista da categoria. Esta decisão atende solicitação da APLB Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Redes Públicas Estadual e Municipais do Ensino Pré-Escolar, Fundamental e Médio do Estado da Bahia, que ajuizou ação declaratória com pedido de antecipação de tutela.

Em face disso, o desembargador José Cícero Landin Neto assinou ação declaratória de legalidade da greve. O movimento foi iniciado em 28 de abril, após várias rodadas de negociações com o prefeito Jadson Albano (PP), que se mostrou irredutível em cumprir a lei do piso nacional do salário dos professores.

Diante da negativa, os trabalhadores decidiram no dia 20 de abril, durante assembleia liderada pela APLB Delegacia Central do Cacau – Coaraci, deliberar movimento paredista. Insatisfeito, o prefeito não pensou duas vezes e cortou quase metade do salário de alguns professores. Procurada, a secretária de Educação, Cristine Barbosa da Silva, não se manifestou.

O diretor do Sindicato APLB, Eduardo Gomes, frisa que muitas famílias ficarão sem poder honrar seus compromissos neste mês, e que em razão disso, solicita ao comércio local que entenda a situação.

A advogada Adriana Alves (foto), pós-graduada em Direito Constitucional Aplicado e em Direito da Seguridade Social – Previdenciário e Prática Previdenciária, esclarece que quando se defere a tutela, a justiça está determinando que o município não faça os descontos no salário. “Essa tutela antecipada é uma decisão que toma antes do juiz saber de tudo que se trata para só então dar uma sentença definitiva”, informou a Drª Adriana Alves.

Para entender: clique aqui e baixe a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia.

Trabalhadores reivindicam o IPO da Caixa Seguridade, descapitalização do banco, pelo pagamento justo da participação nos lucros e outros direitos

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Na próxima terça-feira (27.abril) os funcionários da Caixa da Bahia e Sergipe devem entrar em greve. A mobilização foi aprovada após assembleias realizadas nesta quinta-feira (22.abril) e tem como reivindicação o IPO da Caixa Seguridade, descapitalização do banco e pelo pagamento justo da participação nos lucros e resultados (PLR) e outros direitos.

Também são reivindicações a pressão por metas, a sobrecarga de trabalho e a falta de valorização dos funcionários pela direção do banco. O indicativo de greve e a paralisação foram aprovados pelos empregados da Caixa da base dos sindicatos da Bahia (91,86%), Camaçari (92,86%), Feira (100%), Irecê (100%), Jequié (63,64%), Juazeiro (92,86%), Sergipe (69,12%), Vitória da Conquista (79,4%) e Ilhéus (77%).  

Petroleiros da Refinaria Landulpho Alves se preparam para entrar em greve

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Acontecem nesta sexta-feira (12) setoriais para definir a deflagração da greve dos funcionários da Refinara Landulpho Alves (Rlam), no município baiano de São Francisco do Conde. A categoria também realizou uma paralização com milhares de trabalhadores na última quarta-feira (10) no Trevo da Resistência, via de acesso à Rlam. A paralização e a possibilidade de greve se dá em protesto à venda da Rlam, anunciada pela direção da Petrobrás.

“A manifestação, organizada pelo Sindipetro Bahia, foi uma prévia do que podemos esperar para a greve, já aprovada, e que deve começar a qualquer momento. Tivemos uma grande participação da categoria – cerca de1500 pessoas – e isso foi muito importante, pois mostra a disposição para a luta e a unidade dos petroleiros”, afirmou o coordenador do Sindipetro, Jairo Batista.

Primeira refinaria do Sistema Petrobrás e segunda do país em capacidade de processamento, a Landulpho Alves, que funciona há 70 anos, tem hoje cerca de 900 trabalhadores próprios e aproximadamente 1700 terceirizados. De acordo com cálculos divulgados pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), vale entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões e está sendo entregue por US$ 1,65 bilhão.

De acordo com informações, amanhã, sábado (13) acontece o Seminário de Qualificação de Greve, quando a diretoria do Sindipetro e a categoria analisam as sugestões, organizam e escolhem o melhor dia para dar iniciar ao movimento paredista. Em seguida, a diretoria do Sindipetro irá notificar a Petrobrás com antecedência de 72 horas do início da greve, como determina a lei.

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