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Maior evento do setor de cacau e chocolate no país movimentou R$ 5 milhões em negócios em Ilhéus, Bahia

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A retomada do Festival Internacional do Chocolate e Cacau – Chocolat Festival após dois anos sem eventos – por conta da pandemia – foi marcada por uma edição especial de Natal em Ilhéus, na Bahia, entre os dias 16 e 19 deste mês de dezembro. O Festival reuniu 120 expositores, entre marcas de chocolate bean to bar, tecnologia e arte, além de promover atrações culturais com apresentações de música, dança, teatro e circo.

Cerca de 25 mil pessoas visitaram a exposição durante os quatro dias do evento, que chegou a movimentar R$ 5 milhões em negócios sem considerar acordos para negócios futuros, como distribuidores e redes.

“Essa edição especial de Natal superou todas as nossas expectativas, apesar do tempo curto que tivemos para preparar um evento de excelência. Mas tínhamos um compromisso em atender ao pleito das pessoas. Em 2019 tínhamos 80 marcas de chocolate no Sul da Bahia e hoje já são mais de 100. Portanto, mesmo nesse período de hiato, houve iniciativas. O Festival Internacional do Chocolate e Cacau é a grande vitrine e grande exposição do cacau e do chocolate do Sul da Bahia para o Brasil e para o mundo”, destacou Marco Lessa, empresário e organizador do evento.

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O vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, abriu nesta 5ª feira (16), a 12ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau em Ilhéus, na Bahia. O gestor visitou stands do evento, considerado o maior de chocolate de origem do Brasil e que reúne toda cadeia produtiva do cacau, passando pelo fruto até o produto final.

A feira segue até domingo (19), no estacionamento do Centro de Convenções da cidade. No mesmo dia, dois produtores baianos de Uruçuca foram anunciados como ganhadores do ouro e da prata no Cocoa Excellence América do Sul, a “Copa do Mundo” do cacau. A notícia chega no momento em que Leão vem anunciando novas fronteiras da cacauicultura baiana.

Segundo o secretário de Agricultura, João Carlos Oliveira, em Uruçuca e outros lugares do Sul da Bahia é produzido o cacau cabruca na Mata Atlântica e a ideia é dar unidade à produção, no que diz respeito à qualidade do cacau.

De acordo Marcos Lessa, fundador e coordenador do Festival do Chocolate, as presenças oficiais no evento demonstram o prestígio do cacau e do chocolate do Sul da Bahia. “O cacau, o chocolate e a indústria do turismo, matrizes econômicas dessa região, têm total interesse e foco do Estado. A presença das lideranças aqui também é importante porque eles se atualizam do que há de inovação e novidade e verificam que o investimento feito há 10/12 anos, inclusive pelo governador Wagner, reflete hoje em mais de 120 expositores”.

Além dos representantes do governo baiano, estiveram presentes na abertura do Festival do Chocolate, o senador Jaques Wagner e o deputado estadual Eduardo Salles, presidente da Frente Parlamentar do Setor Produtivo da Assembleia Legislativa da Bahia.

COPA DO MUNDO DO CACAU
A medalha de ouro, o maior reconhecimento do cacau no mundo, foi para o baiano João Tavares, que venceu o concurso internacional duas vezes (2010 e 2011), com a variedade de cacau catongo, da fazenda Leolinda, em Uruçuca. Já a medalha de prata foi para sua mãe Angélica Maria Tavares, no mesmo município. Variedade de cacau FL 89 produzida na fazenda que leva seu nome.

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