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Emerson tinha 24 anos de idade e trabalhava no Conjunto Penal de Itabuna

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No início da tarde desta sexta-feira (11.julho), um grave acidente envolvendo uma motocicleta e uma ambulância tirou a vida de um jovem na região do semianel viário de Itabuna. Emerson Gabriel, de 24 anos de idade, morreu ainda no local.

Algumas testemunhas disseram que o condutor da ambulância invadiu a contramão e atingiu a moto que Emerson pilotava, mas o motorista contesta essa versão e diz que, na verdade, o motociclista foi o responsável por invadir a via e provocar a batida.

Emerson trabalhava como monitor de ressocialização no Conjunto Penal de Itabuna. A instituição emitiu uma nota de pesar e se solidarizou com familiares e amigos do jovem.

O velório começa às 20h desta sexta-feira na sede do SAF, localizada na Avenida Juca Leão, e o enterro está previsto para a manhã desse sábado (12.julho).

“Meu colega de trabalho era um menino que a gente tem um carinho enorme porque chegou como menor aprendiz e tem dois anos que foi promovido a monitor, dando o melhor dele na unidade prisional para ajudar na transformação das pessoas que perdem a liberdade. Infelizmente, nosso companheiro foi pego de surpresa por esse acidente. Todos nós estamos muito tristes nesse momento”, disse um colega de trabalho de Emerson.

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Foi inaugurada uma Sala de Informática, com cinco computadores, para início do Curso de Informática no Conjunto Penal de Itabuna. O curso é uma proposta da Defensoria Pública do Estado da Bahia, com apoio logístico e operacional da equipe do Conjunto Penal, por meio da Direção e da empresa Socializa, que operacionaliza a Unidade em regime de cogestão com o Governo do Estado.

A cerimônia de inauguração teve a participação do diretor do CPI, Major PM Adriano Valério Jácome da Silva, do coordenador da Defensoria Pública do Estado da Bahia, Walter Nunes Fonseca Júnior, também representada pelas defensoras Luanna Nathallya Lira Ramalho e Priscila Renaldy Rolim de Araújo. Participaram, ainda, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna, Carlos Veloso Leahy, e a coordenadora de Ressocialização da empresa Socializa, Carolinna Tosta.

O diretor Adriano Jácome destacou a parceria com a DPE, que permitiu a implantação da Sala. “Iniciamos com 10 reeducandos, que foram selecionados pela equipe multidisciplinar do Centro de Ressocialização, a partir de critérios psicológicos, sociais e de aptidão, entre outros. Nossa expectativa é aumentar esse número, com os mesmos cuidados terapêuticos-ocupacionais”.

Para o coordenador da DPE, Walter Júnior, a parceria com o Conjunto Penal foi de fundamental importância para a concretização do projeto da Sala de Informática. “Agradeço à Direção e, principalmente, aos reeducandos que confiaram no projeto e se dispuseram a participar dessa iniciativa piloto. Nosso compromisso é ampliar o número de computadores e dobrar o número de participantes. Para isso queremos contar com a parceria da CDL”, indicou.

Carlos Leahy, da CDL, lembrou que a entidade é parceira do Conjunto Penal de Itabuna e também da DPE. “A CDL participou de muitos projetos aqui no Conjunto Penal, e seguiremos, não apenas a nossa entidade, mas com certeza todas as representações do comércio e das empresas em geral – Sindicom e Associação Comercial – estaremos juntos para colaborar com a ampliação dessa grande iniciativa”.

A coordenadora de Ressocialização da Socializa, Carolinna Tosta, também parabenizou a iniciativa e agradeceu a disponibilidade dos alunos reeducandos. “Essa é uma grande oportunidade, que vai transformar a vida de vocês”, afirmou. O curso será ministrado pelo professor Isaac Matos.

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Mais que um negócio próprio, formatar um projeto de vida, visando à retomada de suas vidas após o período de encarceramento. Com esse objetivo como guia, foi realizado, desde o mês de junho, no Conjunto Penal de Itabuna (CPI), o Projeto Empreendendo Vidas, que teve a primeira turma certificada na manhã dessa terça-feira (31). Foram certificados nove reeducandos, após assistirem às aulas e comprovarem a compreensão do conteúdo proposto com a apresentação de um projeto de vida com uma ideia de negócio autossustentável.

Realizado pela Socializa – Soluções em Gestão, empresa que administra o CPI em regime de cogestão com o Governo do Estado, o projeto teve como objetivo o despertar do protagonismo pessoal, através do pensamento e atitudes empreendedoras, criando suas próprias oportunidades. “Nem sempre a sociedade vai oportunizar esse empoderamento, por meio de uma contratação direta, por isso é importante que também tenhamos egressos com visão empreendedora, que construam suas próprias oportunidades”, observa a coordenadora de Ressocialização da empresa Socializa, Carolinna Tosta.

A cerimônia de certificação teve a participação do diretor-adjunto do CPI, Bernardo Cerqueira Dutra, da coordenadora de Ressocialização da Socializa, Carolinna Tosta, e da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE), representada pelo coordenador Walter Nunes Fonseca Júnior, e pelas defensoras Luanna Nathallya Lira Ramalho e Priscila Renaldy Rolim de Araújo.

Também participou o presidente da Associação das Micro, Pequenas Empresas e Empreendedores individuais do Estado da Bahia (Ampesba), Valdir Ribeiro de Souza, e os representantes da Socializa no CPI, o gerente administrativo Yuri Damasceno e o gerente operacional Weslen Luz.

O coordenador da DPE afirmou que a realização do curso atende a uma demanda cada vez maior de empreendedores qualificados, além do caráter ressocializador da iniciativa. “Entendemos todas as dificuldades que o sistema prisional enfrenta para a ressocialização de internos, motivo pelo qual uma iniciativa como essa é muito importante”, destacou.

O presidente da Ampesba, Valdir Ribeiro, também enalteceu a iniciativa e se colocou à disposição, assim como a entidade que dirige, para colaborar com o projeto, a partir da formalização dos projetos apresentados, transformando-os em negócios de fato. “Aos 66 anos, quando já pensamos em descansar das batalhas, presenciar um projeto como esse nos revigora e nos dá força para seguir na luta pelo fortalecimento dos pequenos negócios. Contem comigo”, declarou.

O diretor-adjunto do CPI, Bernardo Cerqueira Dutra parabenizou a todos os concluintes e destacou a oportunidade que cada um está recebendo. “Abracem as oportunidades, façam diferente do que já fizeram até aqui”. A mensagem foi recebida pelos reeducandos, que atestaram a satisfação por participarem do projeto, agradecendo a dedicação da equipe, especialmente da facilitadora, a psicóloga do CPI, Juliana Pinheiro.

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