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Foi anunciada, 2ª feira (4), a autorização para a assinatura de convênio entre a SDR (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural) e a Prefeitura de Correntina, para a construção da segunda etapa da Unidade de Beneficiamento de Cana-de-açúcar de Correntina, município localizado no Oeste baiano. O ato aconteceu durante reunião realizada na sede da SDR, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.

A ação será executada pela CAR (Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional), inclui a aquisição de equipamentos, com a aplicação de recursos da ordem de R$842 mil, e vai possibilitar a qualificação da produção de itens como o açúcar mascavo, uma das alternativas de renda de agricultores e agricultoras familiares do município, localizado no Território Bacia do Rio Corrente.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes, destacou o interesse da Prefeitura de Correntina em buscar ferramentas para desenvolver a agricultura familiar do município: “A SDR está sempre a postos, no sentido de tornar, cada vez mais, a agricultura familiar de Correntina uma atividade econômica pujante”.

O prefeito de Correntina, Nilson José Rodrigues (Maguila), ressaltou a importância do apoio do Governo do Estado, por meio da SDR/CAR, que possibilita mais um importante investimento na agricultura familiar do município: “Sou conhecedor da capacidade que tem os nossos agricultores de Correntina, de transformar a agricultura familiar em uma agricultura de qualidade”.

O diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, disse que o objetivo é continuar beneficiando os agricultores que vêm obtendo um bom aproveitamento das áreas irrigadas e outras áreas, no município, para produzir essa importante cultura: “A ação vai dar condições para que as famílias façam o beneficiamento dessa produção e gerem renda”.

Participaram do ato o deputado federal Daniel Almeida, o deputado estadual Fabrício Falcão, e o coordenador de Projetos Especiais da CAR, Gilmar Bonfim.

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Vinicius Monteiro, diretor Cooperast; Ioná Queirós, Diretora Geral da CAR; Ane Sena, Unisol Bahia; Marcello Layandys, presidente Cooperast e João Ricardo, presidente Asprumi

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A Cooperast, após se tornar base filial da Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários da Bahia) do Litoral Sul da Bahia, vem promovendo reuniões, a fim de tratar ações de desenvolvimento local e estruturação de um plano estratégico de práticas sustentáveis e assistência técnica rural para o território.

Na ultima semana os representantes da Cooperast juntamente com representantes da Unisol estiveram na Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional em reunião com a diretora-geral da CAR, Ioná Queiro para discutir sobre os projetos de desenvolvimento para o território litoral sul. Na oportunidade o Presidente da Cooperast, Marcello Layandys, destacou a chegada da Unisol Bahia, que já vem ao longo desses anos construindo a pauta do modelo de desenvolvimento econômico, com um histórico de luta e organização da base dos trabalhadores junto às cooperativas sociais, de fundamental importância para a Cooperast que já desenvolve em parceria com o Governo do Estado o fortalecimento da cacauicultura baiana, aplicando melhorias no manejo da produção do cacau, no acesso ao mercado, através do serviço de Ater .

Após a reunião o presidente da Cooperast, Marcello Layandys, salientou a necessidade de capacitação e assistência técnica para o desenvolvimento da agricultura familiar. Além disso, é indispensável construir uma rede de parceiros, que poderão acionar crédito nos bancos, com o intuito de melhorar a qualidade de produção do cacau, agregando valor de venda ao seu produto. De acordo com Layandys, “o propósito da Cooperast para o ano de 2021 é somar parcerias que gerem rentabilidade ao pequeno produtor do sul da Bahia”. E, para que essa meta se concretize é preciso construir uma rede cada vez maior de colaboradores.

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Essa prática está sendo difundida pelo Pró-Semiárido, projeto de combate à pobreza rural, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR)

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Espécies medicinais e frutíferas, cultivadas nos quintais das famílias agricultoras, de municípios do Território de Identidade Piemonte da Diamantina, estão sendo utilizadas para prevenir e tratar doenças comuns às galinhas caipiras da região. O uso de plantas como babosa, limão, dipirona, alho, mastruz, folhas e troncos de bananeiras tem prevenido a contaminação das galinhas por doenças ou parasitas e evitado perdas nos plantéis.

Essa prática está sendo difundida pelo Pró-Semiárido, projeto de combate à pobreza rural do Governo do Estado, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola. Por meio do serviço de Assessoramento Técnico Contínuo (ATC), o projeto realiza visitas e capacitações rotineiras para estimular a adoção de práticas agroecológicas e medidas de biossegurança no manejo das criações, dentre elas, a utilização de insumos da própria propriedade familiar, para prevenir e tratar as doenças dos animais.

“A utilização de plantas medicinais ou frutíferas, cultivadas nos quintais das famílias, tem apresentado grandes resultados preventivos e, em alguns casos, até curativo, de doenças como o gogo das galinhas, além de parasitas internos (verminoses) e parasitas externos (piolhos)”, atesta Dilmo Sousa, coordenador da equipe técnica da Associação de Pequenos Produtores de Jaboticaba (APPJ), entidade de ATC conveniada ao Pró-Semiárido.

Dilmo reforça que, para serem efetivas, as medidas precisam abranger todo o processo produtivo, desde a reprodução, incubação, eclosão, crescimento das aves, abate, produção de ração, até a exposição dos produtos. A vacinação pode ser feita de forma coletiva (via água nos bebedouros/pulverização) ou individual (injeção, gota ocular ou punctura na asa). “Além de possibilitar a proteção das aves, essa prática pressupõe a geração de produtos de qualidade e seguros aos consumidores”, acrescenta.

NA PRÁTICA
Para aprenderam a cuidar da criação utilizando as plantas de seus quintais, famílias agricultoras do município de Serrolândia participaram de prática experimental conduzida pela APPJ. Na atividade, os agricultores e agricultoras puderam tirar dúvidas sobre o tratamento de doenças e a vacinação dos animais, as melhores práticas de limpeza e higienização das instalações e a respeito da qualidade dos alimentos fornecidos às aves.

Para a prevenção e o tratamento de doenças, Dilmo Sousa explicou que os insumos devem ser oferecidos, semanalmente, adicionados à água disponibilizada para as galinhas, após passar por um processo de maceração e/ou extração do líquido que compõe cada vegetal. As folhas e troncos de bananeiras podem ser oferecidos in natura para o consumo direto das aves, numa frequência de três vezes na semana. 

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