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Dados do SUS apontam que Salvador foi a capital com o maior número de casos em 2022

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Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam que a Bahia é o estado que tem o maior número de internações de bebês com casos de desnutrição em todo o Brasil. Os dados foram coletados até dezembro do ano passado e considera a faixa etária de até 1 ano de idade.

O estado baiano registrou 480 internações de bebês e, desses, 33,12% são em Salvador, ou seja, 159 bebês desnutridos foram internados. Apenas Salvador, Brasília, São Paulo e Goiânia tiveram mais de 30 bebês internados por desnutrição e a capital baiana foi a única com mais de 100.

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Na tarde de hoje (17), o juiz Gláucio Rogério Lopes Klipel, da 4ª Vara dos Feitos Relativos às Relações Institucionais Cíveis, concedeu a liminar ao Cemitério Campo Santo autorizando a exumação do corpo do menor J.R.P, enterrado no último sábado (15), após troca involuntária no necrotério do Hospital Manoel Novaes. A provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna recebeu os pais dos bebês, acompanhados dos seus respectivos advogados, dr. Eric Junio de Melo Lima e dr. Vinícius Ferreira de Almeida. As famílias já estavam sendo assistidas pelos departamentos Jurídico e de Assistência Social da instituição desde o ocorrido.

Durante reunião na manhã de hoje, foi assegurado apoio e assistência as famílias envolvidas, a exemplo do custeio das despesas da exumação, translado e serviço funerário. O encontro teve ainda como objetivo deixar claro a transparência nos processos institucionais. “Lamentamos profundamente o acontecido e pedimos desculpas pelos transtornos causados às famílias. Houve falha no protocolo de liberação do corpo, o que contribuiu para a ocorrência constrangedora e inaceitável. Por isso, abrimos um inquérito administrativo para uma investigação preliminar do corrido”, pontuou o provedor Francisco Valdece.

O CASO
Na manhã de sábado (15), ocorreram dois óbitos nas UTI´S do Hospital Manoel Novaes. Jociel da Paixão e Vanúzia Reis são moradores da cidade de Ipiaú e são pais de uma das crianças que veio a óbito. Eles estavam com o filho internado há 45 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do hospital. Ao chegar a unidade hospitalar, a mãe da criança não reconheceu o corpo como sendo do filho.

O departamento jurídico da Santa Casa de Itabuna foi acionando pelo serviço social do hospital e passou a acompanhar o caso. O jurídico identificou os pais da criança de iniciais J.M.H.D, de 1 mês e 28 dias, que havia falecido no mesmo dia com suspeita de Covid-19. A identificação foi realizada pelas genitoras dos dois recém-nascidos, onde a sra. Josélia da Hora Pereira reconheceu o corpo de João Miguel da Hora Dias, como sendo o corpo do seu filho, momento em que a sra. Vanusa Reis dos Santos, expressou verbalmente que não se tratava do corpo do seu filho.

Considerando que já houve o sepultamento de um dos menores, com os dados trocados, o corpo aqui identificado pelas iniciais J.MH.D, não foi liberado para sepultamento, diante da necessidade de autorização judicial para exumação do corpo do menor J.R.P e respectiva correção de dados, o que será levado a efeito em conjunto pelo jurídico da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna e os advogados que assistem as famílias.

O Hospital Manoel Novaes reforça que possui um procedimento operacional padrão, que determina e orienta como se dão a identificação dos corpos e a liberação para os serviços de verificação de óbito. A unidade ainda ressalta que não medirá esforços para continuar a dar assistência aos familiares, prestar todos os esclarecimentos necessários e ainda verificar a necessidade de adequação dos processos internos adotados no hospital. 

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Famílias de Ipiaú e Itabuna estão envolvidas na dolorosa situação

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Duas famílias enlutadas e vivendo a dor de não dar um enterro digno aos bebês que vieram a óbito no último sábado (15.janeiro) no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna. Isso porque um erro dentro da unidade hospitalar fez com que a família de Itabuna enterrasse o bebê que, na verdade, pertencia à família de Ipiaú.

O casal natural de Ipiaú estava com o bebê internado no hospital há 45 dias. No sábado, receberam um telefonema informando que a criança, infelizmente, havia falecido, porém, chegando ao hospital, a mãe não reconheceu o corpo da criança que foi entregue a ela. Além disso, ele estava com uma etiqueta no braço em que outro nome estava escrito.

A partir daí, os dois se dirigiram ao Complexo Policial de Itabuna para registrar um boletim de ocorrência sobre o caso. Chegando lá, eles se depararam com outro casal que também alegava que havia recebido um bebê que não era deles, porém o sepultamento já havia ocorrido.

Agora, as duas famílias se uniram para solicitar que o corpo do bebê enterrado seja exumado. Além disso, o corpo da outra criança continua no necrotério da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna porque a certidão de óbito precisa ser corrigida para que, então, o enterro aconteça.

Em entrevista concedida à Record TV Cabrália, o provedor da Santa Casa, Francisco Valdece, reconheceu o erro e afirmou que uma investigação interna já foi iniciada para que o responsável ou os responsáveis pelo erro sejam identificados e penalizados. A instituição declarou, ainda, que está auxiliando as famílias durante todo o processo.

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