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A partir deste mês de junho, as contas de energia ficarão mais caras

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Em plena Semana Mundial do Meio Ambiente, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) realizou um anúncio que deixou os brasileiros em alerta. A partir deste mês de junho, as contas de energia ficarão mais caras, em consequência da aplicação da bandeira tarifária vermelha, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos. Isto, devido ao baixo nível dos principais reservatórios que indica uma redução da geração da hidrelétrica e elevação da produção termelétrica no país.

O professor Elton Góes explica que no período de estiagem quando os reservatórios não conseguem mais manter níveis satisfatórios de geração faz-se necessário a utilização das Termoelétricas. Fato este que, de maneira inevitável, eleva o custo de geração de energia, embora mitigue um iminente risco de “apagão”. “Então, para livrar-se de contas altas e dessas oscilações tarifárias com o sistema de bandeiras, temos à nossa disposição a utilização de energia através de fontes renováveis, sobretudo, a solar que é facilmente adaptável às instalações habitacionais já existentes. Para isso, só devemos assumir uma postura crítica e com boas práticas de respeito à natureza e todo o ecossistema”, argumentou ele.

DICAS PARA ECONOMIZAR NA CONTA DA ENERGIA ELÉTRICA
Entre as dicas que podem ajudar a reduzir a conta da energia elétrica destacam-se ações simples e que podem e devem ser incorporadas no dia a dia, tais como: luzes acesas apenas nos cômodos ocupados; substituição de lâmpadas incandescentes pelas de LED; diminuir o tempo no banho; adicionar válvula reguladora na descarga; ensaboar a louça com a torneira fechada; reunir uma carga de roupas para lavar e reaproveitar a água; usar pilhas recarregáveis; preferir ventilador no lugar do ar condicionado, escada em vez do elevador; não colocar panos de prato para secar atrás da geladeira, e manter os aparelhos que não estiver utilizando fora da tomada.

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE É PAPEL FUNDAMENTAL DE TODOS
Ações necessárias como a economia de água e energia, evitar uso de materiais que não são biodegradáveis, optar por mercadorias com embalagens retornáveis, diminuir o consumo de produtos que utilizem plásticos (demoram a se decompor na natureza), adotar meios de transportes alternativos, como bicicletas e coletivos, transporte solidários, devem ser prioridades de todos.

As autoridades devem potencializar as políticas públicas para a coleta de lixo em praias e parques, dar preferência ao uso de biocombustíveis, adotar plantio de mudas de árvores em campos e parques públicos, executar limpeza de hortas e jardins, promover reciclagem de lixos, dentre outras atividades consideradas essenciais para o bem-estar das pessoas e ao meio ambiente. Do mesmo modo, foi sancionado no ano passado, o marco legal do saneamento que trará ao Brasil e aos brasileiros mais dignidade com acesso a melhores serviços públicos, sejam de oferta de água, esgoto, tratamento de resíduos. Por fim, o professor mencionou que “na relação homem-natureza a negligência do primeiro resultará na sua própria extinção”.

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