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O sindicato diz que a abertura de capital da Embasa é um crime contra o povo da Bahia

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Com a contratação de diversos “Busdoors” percorrendo as principais ruas e avenidas de Salvador, o Sindae inicia a campanha contra a abertura de capital da Embasa, medida esta que trará enormes consequências prejudiciais à população do estado, uma vez que a empresa passaria a ter como prioridade o pagamento de dividendos aos acionistas. A ideia é impactar a opinião pública sobre os riscos dessa modalidade de privatização.

Na mensagem, o sindicato diz que a abertura de capital da Embasa é um crime contra o povo da Bahia e traz ilustração mostrando o mapa do Estado cortado pela ausência de água, em alusão de que apenas terão água às populações que tiverem condições de arcar com os seus custos em um estado onde 70% dos municípios estão no semiárido.

A mesma ilustração já está sendo produzida para veículos (perfurate) e poderá ser solicitada diretamente tanto para os (as) trabalhadores (as) da capital quanto do interior do estado através do telefone (71) 3111-1700.

Outras medidas estão sendo pensadas para barrar essa “sede” de dilapidação do patrimônio público do governador Rui Costa. Recentemente, provocado pelo Sindae, o Ministério Público sugeriu a demissão do agora ex-diretor financeiro da Embasa, o senhor Cláudio Britto Villas Boas, que tinha sido contratado pela estatal para viabilizar a sua privatização.

MAIS RECURSOS
No último dia 26 de fevereiro, a Embasa lançou edital de chamada pública para estruturação de projeto de autogeração de energia elétrica a partir de fontes renováveis eólicas, solares ou híbridas. Inédito no setor de saneamento, a iniciativa pode gerar uma economia de até R$ 5 bilhões para a empresa, além de buscar a utilização de energias “limpas”. Passo importante, esses recursos poderão ser investidos na ampliação do abastecimento de água e esgotamento sanitário.  

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