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Sul da Bahia segue com alta taxa de ocupação dos leitos de UTIs para Covid-19

A Covid-19 tem desestruturado a saúde e a economia do país

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Apesar do secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, ter afirmado nesta segunda-feira (22) que a contaminação pelo novo coronavírus está em queda na Bahia, o que dá a possibilidade de discutir a reabertura das atividades econômicas dentro de 15 dias, na Região Sul da Bahia os leitos de UTIs destinados aos pacientes com a doença seguem com altas taxas de ocupação.

Até o fechamento desta matéria, a Bahia registrava ocupação de 88% dos leitos de UTI’s, ou seja, dos 1.370 leitos de UTI’s disponíveis, 1.198 estão ocupados.

Em Itabuna, dos 26 leitos de UTI’s, 25 estão ocupados, ou seja, 96% de ocupação. Ainda na manhã desta segunda-feira (22.mar), o Hospital de Base estava com 100% dos leitos ocupados, mas a tarde surgiu uma vaga e neste momento está com 95% dos leitos ocupados.

Em Ilhéus a situação não é muito diferente. Dos 80 leitos de UTI’s, 74 estão ocupados, ou seja, 93% dos leitos ocupados.

Em Jequié todos os leitos estão ocupados. Por lá são 29 leitos de UTIs.

Em Eunápolis a taxa de ocupação é de 95%, e em Teixeira de Freitas 87%.

Vale ressaltar que a Bahia já passou dos 14 mil óbitos.

QUEDA
Em entrevista ao “Isso é Bahia”, programa da rádio A TARDE FM em parceria com o Bahia Notícias, o Secretário Vilas-Boas disse que as medidas de lockdown parcial e toque de recolher adotadas no estado já surtem efeito na melhora, ainda tímida, do cenário da pandemia no estado. Além da queda no número de pessoas à espera de leitos de UTI Covid há 10 dias, segundo ele, a Bahia vê se estabilizarem os números de casos da doença.

“Em relação aos novos casos diários, houve diminuição de 5 mil para 4,5 mil há 15 dias, um platô, que mesmo alto, mostra estabilidade. Também houve queda na taxa de testes positivos para coronavírus processados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Antes, de cada 100 exames feitos, 60 tinham resultado positivo. Há 15 dias, a proporção tem ficado em 40 para 100. Os casos ativos, que estavam na casa dos 20 mil, têm caído há duas semanas e estão em 16,8 mil atualmente”, explica.

E finaliza: “Não tenho bola de cristal, mas tudo indica que, persistindo essa melhora nos números, a gente consiga ter uma flexibilização maior. Acho que, em um horizonte de 15 dias, dá para se fazer algum tipo de previsão”, disse o secretário.

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