O retorno às aulas no formato híbrido foi tema de reunião entre os secretários de Educação e Planejamento de Santo Antônio de Jesus, o presidente do Conselho Municipal de Educação e representantes da Vigilância sanitária Municipal com o Ministério Público estadual.
O encontro teve como objetivo discutir os ajustes necessários para que as aulas possam retornar no próximo dia 13 e contou com a participação do promotor de Justiça de Santo Antônio de Jesus, Thiago Fonseca; do coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Ceduc), promotor de Justiça Adalvo Nunes Dourado; além de equipe técnica. “O retorno às aulas é urgente e apenas questões de natureza sanitária podem justificar o seu atraso”, afirmou o coordenador do Ceduc.
O Coordenador da Vigilância Sanitária Municipal, Joan Paulo Andrade de Souza, informou que as escolas municipais estão seguindo os protocolos de segurança da forma devida e que “questões sanitárias mais simples, que não chegam a ser empecilhos para o retorno das aulas presenciais, serão resolvidas brevemente, a tempo do retorno previsto”. Na mesma linha, Luiz Argolo, presidente do Conselho Municipal de Educação, acrescentou que, apesar da “boa conectividade do município, o Conselho tem percebido dificuldade dos alunos no acompanhamento das aulas no ensino remoto”.
Os maiores problemas apontados pela secretária de Educação, Maria Renilda Barreto, foram as “péssimas condições prediais” de três escola, que ficam em prédios alugados. “Os prédios serão adaptados para o retorno no prazo e depois as escolas serão transferidas para edifícios municipais”, afirmou a secretária, acrescentando que as demais escolas da rede municipal já estariam “em condições satisfatórias” para o retorno, após a realização de intervenções, feitas mediante processos licitatórios.
Para sanar o problema do transporte escolar, o Município firmou um termo de compromisso com o MP para realizar a contratação emergencial, até que sejam resolvidas pendências no processo licitatório.
“A pandemia provocou uma grande evasão escolar, que trouxe e ainda trará prejuízos enormes para a sociedade. “O retorno às aulas é uma necessidade inadiável, que deverá ser lastreada pelos devidos cuidados sanitários, bem como pelo bom senso, equilíbrio e o devido senso de urgência”, concluiu o coordenador do Ceduc, promotor de Justiça Adalvo Dourado.