Limpa e sustentável, energia eólica pode reduzir custos na mineração baiana

Ferbasa foi pioneira e produz com esta matriz energética desde 2018

Leia em: < 1 minuto

A energia eólica pode ser uma oportunidade para mineradoras baianas produzirem de maneira mais sustentável e reduzirem custos. Foi o que fez a Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa), no final de 2017, quando incorporou o Complexo Eólico Guirapá. No último dia 12 de janeiro, a empresa informou a seus acionistas a assinatura de memorando de entendimento com a AES Tiete Energia, para aquisição de energia pelo período de 20 anos a partir de 2024. Com o acordo, a Ferbasa vai dobrar a quantidade de energia eólica utilizada pela empresa.

As empresas interessadas em investir neste segmento poderão aproveitar a liderança da Bahia no ranking nacional de geração de energia elétrica a partir das fontes eólica e solar em 2020. Na fonte eólica, o estado gerou 12.590,21 GWh de janeiro a setembro de 2020, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O início das atividades de 17 novos parques neste ano ajudou na permanência do primeiro lugar na produção energética a partir da fonte dos ventos no Brasil.

Segundo um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), feito a pedido da Aneel no ano passado, a eólica é a mais barata entre as fontes renováveis de geração de energia, com custo de R$ 195/MWh. Em seguida aparecem a biomassa R$ 246/MWh, as pequenas centrais hidrelétricas R$ 280/MWh e só então a solar R$ 321/MWh.

Notícias mais lidas

Outros assuntos