A expressão “asfalto sonrisal” é utilizada para classificar pavimentações que não suportam a água da chuva, ou seja, construídas sem um sistema de drenagem adequado. Em pouco tempo, o resultado é prejuízo financeiro e inúmeros transtornos.
A requalificação da Avenida Beira Rio, em Itabuna, começou no mês passado, mas, nas últimas semanas, o tráfego de veículos foi liberado na região entre o shopping e a Câmara de Vereadores. A alegria da população, no entanto, durou pouco. O trecho já foi interditado novamente para que um erro na pavimentação asfáltica seja corrigido.
O asfalto esburacado é resultado de projetos mal executados, que utilizam concreto betuminoso de má qualidade e abrem mão de um planejamento que combine tecnologia e boas condições climáticas. Além disso, a falta de um sistema eficiente de drenagem acelera a deterioração e, consequentemente, eleva os custos de manutenção e obriga a realização de reparos com maior frequência.
O prefeito Augusto Castro (PSD) precisa abrir os olhos e intensificar a fiscalização nessas obras para evitar que o povo seja penalizado ao custear obras mal executadas. No caso da obra em questão, quem será que vai arcar com os prejuízos do retrabalho, prefeito?
Na placa fixada na Praça Pastor Hélio Lourenço da Silva, consta que o valor total da obra é de R$ 1.607.485,39. Será que a intervenção extra que está sendo realizada custará quanto aos cofres municipais?